O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, outubro 10, 2017

...a beleza não é sempre o templo da virtude



O QUE NOS ATRAI E REPELE N@ "OUTR@"

"Para provar o que eu intento, invocarei a natureza; os mais incrédulos não puderam deixar de admitir esta prova, porque um instinto natural os guia como ao resto dos homens. A primeira vista de um indivíduo qualquer, que não conhecemos,  umas vezes nos sentimos inclinados para ele, outras vezes sentimos uma força interior, que nos repele. Consultemos a íntima experiência, e veremos, que esta voz secreta da natureza nunca nos ilude, porque, porque ela é tão infalível, como o seu Autor. Mas não a confundamos com as prevenções de um espírito preocupado, e devemos saber que a beleza não é sempre o templo da virtude, e que a disformidade é muitas vezes acompanhada das mais sublimes qualidades." 

Autor?
Um Estudo? 

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