O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, novembro 08, 2020

NÃO TE DEMORES

 


É O QUE A TUA ALMA SABE...

Lembrem-se: Não podemos adorar a Deus (pai e mãe) e ao Demónio (pai e mãe). Temos de escolher um e só um! Sei que nos ensinaram a aceitar os dois, a viver com os dois, e quanto a isso não estou em desacordo. Digo é que não podemos adorar aos dois. Devemos é escolher um e só um. Tão pouco devemos perdoar os outros, devemos é perdoar-nos a nós mesmos. Cada um de nós deve seguir o seu caminho. Mas lembro que esse caminho é solitário. É o caminho da unidade. Estejamos preparados para o a-Deus entregar, para o até já, para o acolhimento e desprendimento. Lá na frente, esperamos e somos esperados. Há momentos em que tudo parece desmoronar, mas isso é apenas a destruição do velho. É o desmoronar do que não queremos para nós, é o desmoronar do que já não serve para nós, é esvaziar para dar lugar ao novo. O novo, é o que a tua alma suspira. É o que a tua alma sabe. Já não há mais tempo para adiar o inevitavel. Vais encontrar-te com a tua alma. E Ela, crê, Ela é implacável! Por isso, recolhe-te, ora, une-te a Ela. Escuta o seu grito! Ela também não aguenta mais. Por isso, digo-te: escuta-a! Encontra-te com ela, pela tua sobrevvencia, encontra-te com ela. Confessa-te, abraça-te a ela e abre o teu coração para seres invadido por Ela. Ela vai dar-te a força que necessitas para te superares. Sabes, o velhos tempos estão a ir embora... Não te demores. Pela tua saúde, pela tua vida, não te demores! Lembra, que a paz é connosco. Vamos assistir e viver momentos atribulados. Prepara-te, que já não podemos adiar mais. Temos vivido para sobreviver, e agora somos chamados a morrer para sobreviver. O velho vai ter de morrer em ti, para dar lugar à tua ALMA. Ao não lhe dares ouvidos, ao continuares a desprezá-la, não posso dizer outra coisa a não ser que ela vai sufocar-te.
Por isso, somos chamados a fazer as pazes com Ela agora. Força, coragem! Muita, muita coragem! Muitos de nós sabemos disso faz tempo, vivemos isso faz tempo. Foi necessário esse encontro para dar lugar à expressão da nossa alma. Foi necessário largarmos o que nos fazia muito mal. Foi necessário assumirmos o comando da nossa própria vida. Foi necessário passarmos por várias provações. O caminho é feito de provações. É, temos de prestar provas. Escolhe! Tens o poder da escolha. Recolhe-te, afasta-te do que te faz mal. Recupera-te! O tempo está a apertar-te, não sentes?! Não sentes falta de ar? É a tua alma a falar contigo. Coragem! Coragem! Coragem! Chora. Prepara-te para chorares, porque vais ter de chorar para libertá-la! Grita. Grita se for necessário, porque se tiveres de gritar é porque só o grito a libertará! Abraço-te aqui e choro contigo, grito contigo! Outros choraram comigo, outros gritaram comigo.
Juntos libertaremos a alma do mundo, a alma do presente, do passado e do futuro. Juntos lhe daremos corpo! Une-te, faz as pazes, confessa-te, dá-lhe voz, dá-lhe vida! Esse será o seu ultimo chamado.
Juntos? Sempre.

Vieira Tavares Margarida

1 comentário:

Unknown disse...

Quando damos voz á Alma a Dor é libertada...Coragem ,Coragem e mais Coragem pois o caminho é primeiro individual ... E só depois colectivo...Coragem,Coragem!