O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, outubro 31, 2020

A MULHER DE IDADE


A VELHA...

' ' A rejeição oficial da nossa cultura da figura Crone* estava relacionada com a rejeição de mulheres, especialmente mulheres idosas. As altas sacerdotisas de cabelo cinzento, uma vez respeitadas matriarcas tribais da Europa pré-cristã, foram transformadas pelo recém-dominante patriarcado em Minions do diabo. Ao longo da Idade Média, esta tendência reuniu o impulso, finalmente desenvolvendo um frenesi que legalmente assassinou milhões de mulheres idosas desde o século XIX até o século XIX. ′


-Barbara Walker, The Crone: Mulher de idade, sabedoria e poder
 Crone - a velha sábia

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