O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 02, 2024

A mulher é fragil mas não é fraca...



AS MULHERES NÃO SÃO DA GUERRA...


"Faz sentido que "qualidades "femininas" tais como o cuidado, a compaixão e a não-violência fossem altamente valorizadas nestas sociedades. O que não faz sentido é concluir que as sociedades em que os homens não dominavam as mulheres eram sociedades em que as mulheres dominavam os homens."
[...]
Riane Aisler 


A ABOMINÁVEL REALIDADE EM QUE VIVEM AS MULHERES NO MUNDO...

Até aos nossos dias apesar da dominação e exploração da mulher a todos os niveis, a Mulher sempre foi respeitada no minimo como Mãe, facto que hoje esta a desaparecer da cultura em geral e da vida social e  publica,  mas que agora, face a ameaça de uma guerra, estamos mesmo em risco de a Mulher perder até esse valor e  poder ser convocada também para servir de "carne para canhão" como se dizia antigamente...
Tanto lutou pela igualdade que agora tem direito também a morrer nas guerras...e muitas mulheres alienadas de si e convencidas que a sua biologia é igual ao homem, ou vice-versa, são elas que se orgulham de ser policias e soldados... e se esqueceram da sua verdadeira natureza e identidade. 

Não podemos  ignorar esse perigo. 

Sabendo que continuamos a viver numa sociedade Androcentrica e Falocêntrica, bélica e onde a mulher apesar de tudo isso usufruia de algum respeito, ainda que através de ideias e conceitos falseados sofre a sua inferioridade ou fragilidade, assim como ainda abundam conceitos antigos e mesmo novas abordagens de cariz psicológica, sexual e até "espiritual" a corroborar essa inferioridade e sujeição e todos eles em detrimento da verdadeira natureza da mulher, da sua capacidade intrínseca e da sua própria verticalidade. A mulher é fragil mas não é fraca. A mulher  contudo não tem a mesma força nem a mesma capacidade fisica ou muscular que o homem, a mesma apetência que o homem para a luta, porque a sua natureza não é bélica - sendo os valores do feminino de cuidar e pacificar, como é citado em cima. 
Toda esta suposta evolução e emancipação da mulher tem tanto de mentira  como de falsa: não é verdade que a mulher tenha deixado de viver esssa "inferioridade" social pois não passa de uma mentalização e idealização de uma liberdade que não lhe trás dignidade nem respeito e basta olharmos bem como a grande maioria das mulheres vivem. Sim, ainda que uma minopria esteja convencida de uma liberdade/igualdade, na realidade ela nunca foi real.... 
 
Repudio vivamente e visceralemente a ideia de a Mulher ir a Guerra... 

rosa leonor pedro

 

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