O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, novembro 22, 2002
A "divina beleza", que aqui nos aparece envolta em seda verde, ornamentada com prata, ouro e pedras preciosas, possui uma carga fortemente numinosa, e conduz o adepto a uma experiência do centro"(...)
in "AlQUIMIA DO AMOR" de Y.K.Centeno
ADMIRAÇÃO DO MACHO...
(...) "Quando vejo aquelas mulheres que pensam que emancipação significa a liberdade de serem tão ambiciosas e sedentas de poder como o mais macho dos homens, temo que as mulheres que se mantiveram intactas (autênticas) à sua maneira sejam postas em perigo por outras mulheres. É que já não se tratará apenas de se defenderem dos homens, como também daquelas mulheres que adoptaram a concepção masculina da liberdade. A “liberdade” de perseguir o poder para não terem de saber do medo torna-as cúmplices com o desprezo que os homens costumam ter pelo sexo feminino. Um Eu que foge do desamparo só até certo ponto pode aspirar a saber algo dos seus processos interiores. Não sabe lidar com os próprios horrores e inseguranças, só os pode negar pelo desprezo e pela perseguição da invulnerabilidade. Essa perseguição é evidentemente um esforço inútil para ambos, já que para os homens e as mulheres o desamparo espreita atras de cada esquina, justamente porque ela é temida. As suas consequências são paranóia, defesa, ameaças de guerra e a loucura da corrida aos armamentos.
A dependência da admiração, isto é, o sermos admirados, parece prometer a força desejada. O homem quer ser admirado pela sua “força”. E esse estado do ser admirado chama-se amor, embora ele tenda mais a asfixiar o amor autêntico. A maior parte das vezes não é essa a intenção consciente, mas isso não altera nada os resultados."
(...)
In “A TRAIÇÃO DO EU “ do autor do livro “A LOUCURA DA NORMALIDADE”
ARNO GRUEN – Professor e Psicanalista de origem alemã
“AS MULHERES PRECISAM DE SABER QUE SÃO CAPAZES DE PENSAR INTELI+GENTEMENTE E QUE PRECISAM DE TER CONSCIÊNCIA DISTO NESTE EXACTO MOMENTO.” Adrienne Rich
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