Estas acecpções, que não divergem senão na aparência, fazem com que ela represente muitas vezes aquilo que o ser humano contém de imperecível, isto é, o princípio vital a alma"
in Dicionário de Símbolos
SEGREDOS DO DESTINO
Mais alto!
Segue a terna pomba
Que te chama
Aos espaços siderais
Na noite do inconsciente
Anjos velam
Pela estrela que te guia
Mais alto
Sempre mais alto!
Vencer a solidão gelada dos abismos
Subir entre nuvens inquietas
A dança rítmica dos astros
Subir mais alto
Ascender
Na insondável imensidão
Da tua alma
Nos largos voos
Habitam
Os segredos do destino
MARIANA INVERNO
AS DUAS MULHERES - LILITH E EVA
“A guerra entre Eva e Lilith alastra-se e atinge outro nível.
Eva pode ter suas necessidades satisfeitas numa relação. Lilith não pode. Ela tem de fugir. Ela não aceita a dependência nem a submissão. Ela não será acorrentada nem enjaulada. Ela precisa de ser livre, mover-se e mudar. Ela é o aspecto do ego feminino individualizado que só pode desenvolver-se no deserto, sem relacionamentos, sem eros e sem filhos.” (...)
NOTA À MARGEM
Ambos estes aspectos da Mulher cindida em duas pela sociedade patriarcal, lutam e tem ciúmes entre si nas situações opostas que ocupam na sociedade, agravando essa separação e criando antagonismos perniciosos para a própria mulher em si que se não concebe ou vê inteira, como se a mulher se dividisse em duas e cada uma para seu lado, eternas inimigas uma da outra, uma pomba, outra serpente, uma imaculada e esposa e santa e a outra desgraçada, prostituta e marginalizada ...
Na realidade o inconcebível, haver dois tipos de mulher e inimigas uma da outra...
Tudo porque Deus criou a Mulher e o homem criou a p...
Acabar com essa cisão pela integração das duas (três) mulheres, na mulher livre e consciente que sabe que ela é uma só e a sua natureza é una e reune tosdos os aspectos da sua feminilidade essencial, sem negar parte nenhuma do seu ser.
Só essa mulher integrada será livre e amante e capaz de assegurar um mundo diferente do que vivemos hoje.
RECORDA-TE...
“Houve um tempo em que não eras escrava, lembra-te disso. Caminhavas sozinha, alegre, e banhavas-te com o ventre nu. Dizes que perdeste toda e qualquer lembrança disso, recorda-te...Dizes que não palavras para descrevê-lo, dizes que isso não existe. Mas lembra-te. Faze um esforço e recorda-te. Ou. Se não o conseguires, inventa.“
Excertos de “O Livro de Lilith” – Bárbara Black Koltuv
(Cultrix)
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