O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
domingo, novembro 03, 2002
DEMETER RETURNS
The Muses
I, Son of Thunder
Lover of the Morning Star
King of the Oak Wood,
The Holy Women of Heaven
Gathered around my bed and stood,
And sang me songs
The whole night through.
Deep from the dripping valley
I arose with the dawn,
Crowned with red, glowing glory,
And their singing still ringing
In the hills full of black birds
And the waves that came crashing
To the shore.
I awoke in a dream
That flows through a stream of galaxies,
And in my hands
I hold the clay,
With which to form,
My own realities.
Robert Graves
Temos de salvar a nossa terra Mãe
(...)
Ninguém sai impune. A lei é implacável.
Os abastados de hoje,
os instalados no espectro do ser,
serão os famintos de amanhã,
sendo já famintos sem o saber
da fome mais absoluta e malsã
quando desconhecida
que é a fome do Ser.
in "OS PORTAIS DO TEMPO" de Antónia de Sousa
Morreremos com os agonizantes:
Vê, eles nos deixam, e com eles seguimos.
Nascemos com os mortos:
Vê, eles retornam, e nos trazem consigo.
"Little Gidding" - Four Quartets
A TERRA DESTRUIDA
(...)
"Tudo isso só pode ser vagamente insinuado diante da enormeidade do que foi esquecido. Nossa cultura profanou a Terra Mãe de tal maneira que hoje corremos o risco de envenenar a nossa própria espécie com a poluição da terra e do ar.. Um exemplo comovente é a própria Elêusis: o antigo Templo, hoje mera curiosidade turística (Templo Sagrado dos antigos Mistérios Eleusianos dedicados à Deusa Mãe e à Terra), está rodeado por um porto industrial marítimo e por refinarias de petrólio que a transformaram num dos lugares mais poluídos de todo o Mediterrânio." (...)
Excerto de "A DEUSA INTERIOR" - DE jENNIFER b.wOOLGER
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário