O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
terça-feira, dezembro 14, 2004
5,4
13 de Dezembro de 2004
Porque estremece tanto o teu Ventre Mãe, as tuas águas...
senão perante a infâmia perpetuada dos homens?...
Destrói tu Mãe os seus arranhacéus de negócios e armas sofisticadas...
...porque as mães são violadas e as crianças nascem do ódio
e morrem à fome pelas suas leis de guerra...
Abala de uma vez por todas os seus alicerces:
arrasa as suas casas de cimento armado,
os seus cofres-fortes, de homens-robts que dominam o mundo
através dos seus exércitos e as suas bombas atómicas...
Destrói com um só sopro as suas vaidades!
...Porque eles destróiem sem dó o Teu Corpo Sagrado
Terra, no Corpo Santo da Mãe Mulher...
e se matam uns aos outros, filhos sem mãe,
abortos
do seu deus irado e sem piedade!
Revolve de vez as tuas Entranhas Deusa Mãe
e não deixes nada da sua arrogância à face da Terra...
Liberta-te da tua prisão de asfalto e alcatrão,
e sangra...
Pare outra Humanidade!
Morrerei contigo,
para que do chão nasçam rosas...
melusine
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