- in Folhas Caídas” de Garrett
“A VIOLAÇÃO DAS MULHERES COMO ARMA DE GUERRA” - Relatório da Amnistia Internacional baseado em estudos do últimos dez anos.
As Mulheres “São vistas como a “máquina reprodutora do inimigo”. São também os alvos mais frequentes de minas antipessoais e de bombardeamentos “cirúrgicos”. As mulheres são as primeiras vítimas da guerra (...) Estas violências não são espontâneas, mas orquestradas, aprovadas ou toleradas no quadro de uma estratégia política calculada”.
In Jornal O Público de 8 de Dezembro, dia do 150º aniversário do dogma da Imaculada Concepção.
NO DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
MAIS DE 5 MILHÕES DE CRIANÇAS NO MUNDO
SÃO VÍTIMAS DA GUERRA E DA FOME
- Quantos milhões se gastam em armamento e guerras no mundo?
O PRINCÍPIO DOS PRINCÍPIOS
Para que o mundo tenha Paz, e as 150 mil crianças em risco, em Portugal e as Mil Milhões ou 5 milhões no mundo inteiro, vítimas da guerra e da fome tenham de comer é preciso que essa paz seja real dentro de cada ser humano e dentro de cada casa, assim como em cada país. Para isso a sociedade tem de ser regida pelos dois princípios FEMININO E MASCULINO e os seus valores correspondentes para haver equilíbrio entre ambos os sexos, homens e mulheres, sendo que neste momento o problema maior consiste no facto de as próprias mulheres, “as mães de todas as crianças” que são as primeiras vítimas da guerra e da sociedade patriarcal continuarem sendo exploradas no mundo inteiro ou vivendo apenas de acordo com o poder masculino e ao seu serviço e a feminilidade corresponder praticamente e só ao que o homem imagina da mulher e não à sua realidade.
Não é rezando à Imaculada Concepção, nem à Virgem de Fátima, como pede o Papa, que a Mulher é respeitada e lhe é restituída a sua dignidade. Bem pelo contrário. A Igreja cavou um fosso entre o culto da Virgem há mais de 150 anos projectando ainda mais a mulher real no pecado, na indigência e na prostituição. No mundo Patriarcal, quer em África, no Oriente ou no Ocidente a Mulher e a Mãe continuam a ser os “bodes expiatórios” do fanatismo dos homens e das suas guerras!
Rosa Leonor Pedro
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