“O centro fisiológico é o coração.Nos tantras do hinduísmo, que são instruções dos deuses aos seres humanos, o coração é o Anãhata chakra, o centro nervoso que abrange o sentimento por outro ser humano, o sentimento por si mesmo, pela terra e pelo sagrado.*
É o coração que nos permite amar como ama uma criança: totalmente, sem reservas e sem qualquer capa de sarcasmo, depreciação ou protecionismo.
(...)
...é o coração que pensa e convoca as moléculas, átomos, sentimentos, anseios e o que seja necessário, até um único lugar a fim de gerar a matéria que realize a criação da mulher “essência”.**
Dar o coração para uma nova criação, para uma nova vida, para as forças da vida-morte-vida, é uma descida ao reino dos sentimentos. Pode ser difícil para nós, especialmente se tivermos sido feridos por uma decepção ou pela mágoa. No entanto, ele existe para ser tocado, para dar vida plena à Mulher, para nos aproximar daquela que sempre esteve por perto.”
in MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
de CLARISSE PINKOLA ESTÉS
** Para melhor compreensão da frase em si substitui a palavra “esqueleto” por essência e por na verdade ser o significado que esconde. *Assim como substitui a palavra Deus por Sagrado.
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