O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, janeiro 30, 2010

DOIS EM UM


O PAPEL DO CORAÇÃO

(…)
"Para que o coração possa assumir seu papel em nossa vida, precisamos equilibrar os hemisférios direito e esquerdo do cérebro, nossas qualidades femininas e masculinas. O casamento alquímico do masculino e do feminino, do Amor com a Verdade, que precisa ocorrer em cada um/a de nós, faz surgir uma nova consciência, para além da dualidade.

Na Grécia Antiga, esta integração dos caminhos lunar e solar era realizada por meio dos Grandes Mistérios, aqueles que requeriam entrar na escuridão e presenciar a vida renascer da morte. Dedicados a Deméter e Perséfone, os Grandes Mistérios Eleusianos eram realizados no equinócio de outono, quando a terra se preparava para um tempo de escuridão.

Nós também precisamos entrar na escuridão interior e nos defrontar com aquilo que é primordial em nós. Quando entramos na escuridão, a ausência de luz torna impossível nos orientarmos pelas formas mentais. Precisamos nos orientar pelas nossas sensações e sentimentos, sem qualquer reflexo exterior que nos assegure se estamos indo na direção certa ou não, porque neste escuro interior não há direção, a não ser aquela que nossa alma escolher. Posso contar apenas comigo mesma, com aquilo que sei e vivenciei a partir do meu coração. Preciso aprender a confiar no amor incondicional irradiado pelo divino em mim e que não faz distinção entre interno e externo, entre eu e o outro, entre divino e humano.

Quando sou envolvida pelo amor incondicional que se irradia a partir do meu coração, este portal através do qual se manifesta o divino que sou, e quando o amor incondicional se expande para todas as minhas células e, para além do meu corpo, para todo o espaço que me circunda, então me encontro no centro do universo, este espaço infinito e eterno que abarca o humano e o divino em mim.
Então, e apenas então, a Verdade e o Amor estão em perfeito equilíbrio e caminharemos novamente como Deusas e Deuses pela superfície da Terra, nossa mãe."

Excerto de um texto de Monika von Koss, em novembro de 2009

In http://www.monikavonkoss.com.br/site/serconsciencia

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