O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, janeiro 28, 2010

PALAVRA DE HONRA...ONDE?



A PUTREFACÇÃO DA LINGUAGEM

“É possível que um determinado estado de confusão, desordem e decadência do pensamento leve a uma decomposição da linguagem...
(...)
Podem ficar certos de que quando o vocabulário de lixo ou simplesmente desvitalizado, desvirtuado do seu sentido, se torna no alimento quotidiano e portanto banal para todo um povo, é o sinal que este entra em fase de autodestruição.”


A PALAVRA de LIXO DOS POLÍTICOS, deputados, ministros e comentadores, jornalistas e até intelectuais, ou seja, a demagogia generalizada da vida pública, o afastamento das realidades humanas, a insinceridade do mundo actual, o populismo, o gratuito e o interesse velado destes nos seus lucros pessoais, provenientes das grandes empresas, que manipulam as mais altas instituições, como a da saúde e outras, são o principal factor de degeneração da palavra em si e do seu significado.
A repetição exaustiva de mentiras e de ideias no vácuo, de publicidade alienatória das massas, que escondem as intenções mais torpes, no uso da palavra sem sentimentos nem consciência e sem qualquer intenção verdadeira, destroem a pessoa e corrompem um povo. Sim, a manipulação das mentes através da mentira propagada hoje em dia pelos Media, que massacram as populações do mundo com o terror e o medo da morte, através das suas reportagens e noticiários de falsas pandemias e falsos terramotos, que vibram com a guerra e as mortes, fazem com que estes sejam os principais promotores da degeneração da palavra e consequentemente da destruição de uma cultura e de um povo...

Porque será que hoje em dia já ninguém acredita em nada? Já ninguém acredita na "palavra de honra"...Porque já ninguém acredita em ninguém e só o dinheiro neste mundo tem valor!

Rlp

"Os grandes povos, tendo a iniciativa das suas misérias,
podem-nas variar à vontade; os pequenos povos, são reduzidos aquelas que lhes impoêm."

Emile Cioran

1 comentário:

Mariana Inverno disse...

Sim, a decadência é de tal ordem que as palavras, mesmo as mais nobres, ntraram em estado de confusão para não dizer degenerescência.
Mammon reina, supremo, sobre o seu mundo de lixo!