O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, outubro 31, 2011

AS VERDADEIRAS BRUXAS...



MARCIA FRAZÃO:
"- Escritora, anarco-feminista, caótica, visionária, ensandecida, alucinada, caipira, pós-moderna, lunática, brasileira e bruxa (trecho do blog da escritora). Como alguém descobre que tem esse dom?" (Ademir Pascale)

"- No momento em que a gente se assume como ser sensível e participante, no mundo. Quando a gente reconhece no rosto do outro, a sua própria face. Enfim, quando assumimos que fazemos parte de um Todo."
Márcia Frazão



É ELA QUE NOS DIZ...
E EU CONCORDO COM ELA

"Não sou "boazinha". Tenho a coerência por bússola. Não digo coisas para agradar a maioria e depois ferrar comigo mesma. Aos sessenta anos de idade posso dizer que engoli poucos sapos e, garanto, vomitei quase todos. Num mundo onde o "amor incondicional" virou tópico de vida auto-ajudada, posso dizer que "sartei fora". Quando amo, amo com todos os líquidos do corpo e da alma; quando odeio, odeio com todas as tripas. Amo por coerência e odeio também por coerência. Coerência... eta palavra esquecida num mundo neopositivista."
Por: Marcia Frazão

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