O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sexta-feira, outubro 07, 2011
Três mulheres pela Paz
A Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a activista liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman ganharam o prémio Nobel da Paz 2011, foi hoje anunciado.
Comité Nobel Norueguês distinguiu as três mulheres «pela luta pacífica em defesa da segurança das mulheres e dos direitos das mulheres na participação total no trabalho de construção da paz».
Tawakkul Karman, que a agência noticiosa francesa AFP inicialmente identificou como liberiana, é de nacionalidade iemenita.
Johnson Sirleaf, de 72 anos, economista formada em Harvard, é a primeira mulher presidente de África eleita democraticamente em 2005.
Vista como reformista e pacifista quando assumiu o poder, Sirleaf apresenta-se novamente às eleições presidenciais, que decorrem este mês. Recentemente, opositores acusaram Sirleaf de comprar votos e usar fundos governamentais na campanha eleitoral. ...(in dn)
NOTA A MARGEM:
Não é que eu acredite muito nas mulheres que dentro do sistema patriarcal, seja ele qual for, possam fazer grande coisa e não estejam viciadas dos seus valores e minadas pelos seus interesses, sujeitas as suas regras e leis...mas mesmo assim acho importante que as mulheres lutem pela paz...embora as "nações unidas" não sejam senão mais uma mentira e um disfarce global para a intervenção política dos estados dominadores.
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