AS mulheres mais do que os homens e sem qualquer possível
comparação, sofrem de uma censura permanente de si mesmas…Dentro e fora, mas dentro delas
há sempre um censor, uma programação de destruição, como se nela se tivesse instalado uma mente alienígena puramente destrutiva do seu ser mulher, e do feminino em
geral, que permanentemente as ataca e diminui perante si mesmas.
É como diz Hal
Stone:
«Dentro da maioria das mulheres há um Patriarca Interior que
acredita que ela é inferior e que precisa de vigilância constante para que o
seu comportamento seja em qualquer momento apropriado. Sentem um desdém
profundo face a sua feminilidade e podem chegar a sentir-se literalmente
envergonhadas pelo facto de ser mulher.»É esse censor, essa mente colada a nós, esse Patriarca Interior que devemos desterrar...
Devemos não só perceber como aniquilar esse modelo da Dependência Feminina que nos torna seres “inferiores e dependentes” do homem, seres limitados e frágeis, afirmando-nos como mulheres autênticas e não como “homens”, como é o caso, tantas vezes, muito particularmente, das mulheres de sucesso e que o fazem perseguindo o poder dos homens conseguindo igualarem-se a eles por fora, afirmando-se na sociedade e no seu mundo. Mas isso nunca o iremos poder fazer através da nossa verdadeira feminilidade nem dos valores do intrinsecamente feminino, que nada têm a ver com a imagem estereotipada da mulher moderna e que não corresponde de forma alguma a esses estereótipos apresentados pelos Mídea e pela cultura em geral, como os de uma mulher sedutora e sensual, mulher fatal, associada sempre a um corpo de desejo e para uso do macho. Sabemos que a verdadeira mulher e os seus atributos essências, foram “excomungados” pelos patriarcas e completamente anulados pela educação patriarcal, e que a mulher só tem expressão nesta sociedade imitando o Pai, através da força e do domínio sobre os outros e até do homem em alguns casos...ou como mulher de prazer, a tal mulher fatal e só pela sua sexualidade.
Como tudo isso se passa é que,
“Vivemos numa sociedade androcêntrica que vê o mundo desde o olho masculino. Basta ver como nos dias de hoje existem culturas que consideram as filhas inferiores aos filhos entre mil outros exemplos. O que a mãe diz... a linguagem da experiência... carece de importância é muito mais apreciada a linguagem de análise do pai. Nem sempre somos conscientes disto pois a nossa voz interior e instintiva foi dopada durante anos e anos. Quando nos impingem uma voz interior que faz o papel de crítico afastamo-nos da voz selvagem e instintiva inerente a mulher (esta voz nas mulheres surge como o Patriarcado Interno) concedendo espaço e realização as ideias e opiniões de orientação tradicionalmente masculinas e retira interesse e importância as tradicionalmente femininas. O Patriarcado interior é o reflexo da sociedade (mas também do teu processo pessoal). O melhor a fazer é identificar a voz desse crítico interior, dar-lhe nome e depois manda-lo de férias! E depois voltares a olhar-te ao espelho!”( in Facebook -Via Luiza Frazão)
Rosa Leonor pedro
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