O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, maio 05, 2013

O DESPREZO DAS MÃES E MULHERES...


O VAZIO DAS MÃES VERDADEIRAS...
DAS MÃES SOFRIDAS, DAS MÃES EXPLORADAS...

CRIA DÉSPOTAS E DITADORES...


Hitler, Estaline e Napoleão...

“Um problema é que tal chantagem materna dá importância ao pequeno, mas sem fundamento de uma força própria e autêntica. É isto mesmo que se transforma no fundamento do seu desprezo. Desprezará em segredo a mãe – e mais tarde qualquer mulher ou homem, ou seja, toda a humanidade – pela sobrevalorização, já que só sente vazio em si próprio. Para se salvar de tal vazio, terá, portanto de se refugiar na grandiosidade e de tomar seu o papel que a mãe lhe impôs. Mas neste papel do salvador vingar-se-á, em seguida, na vida em geral.
Volker Elis Pilgrim chama a estes homens “filhos da mamã”. Filhos como Hitler, Estaline e Napoleão tiveram um relacionamento especial com suas mães. Pilgrim pensa que este fato indica um profundo amor por essas mães. Quanto a mim, parto do princípio que esse amor aparente foi uma reação de negação a um ódio fundamental que eles sentiram perante as mães exploradoras.”



Arno Gruen Falsos Deuses Paz Editora  
 
 
CRISTINA SIMÕES
incalculavel-imperfeicao.blogspot.com

2 comentários:

Fernanda Sampaio disse...

Concordo! Essa "relação especial" não pode ser de amor e respeito, mas da falta deles!

rosaleonor disse...

Obrigada pelo seu comentário Fernanda...