O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, maio 22, 2013

O ESVAZIAMENTO DAS MULHERES

 
 
 
O CÁLICE VAZIO...

Nos nossos dias as mulheres deixaram-se esvaziar de tudo...não só do útero e dos ovários e dos seios...
 
AS MULHERES PERDERAM TAMBÉM A SUA INTUIÇÃO...

Elas foram paulatina e totalmente esvaziadas de si ao longo dos séculos chegando ao extremo agora de serem esvaziadas não só das suas entranhas como  de um coração inteligente, de discernimento ou mesmo de vontade própria para se comprazerem com estereótipos, ídolos e imagens e mitos de mulheres fictícias que a-bunda-m por aí...e quase não vale a pena pensar por elas aqui...cada vez são menos as mulheres que se interessam por elas verdadeiramente e pela sua essência.  
 
Os nossos dias, são marcados pela  ciência do horror em que  as mulheres mutilam-se no seu corpo por desprezo de si, em busca de uma beleza ideal, por pura ignorância e sem qualquer amor próprio...arrancam partes de si vivas...como se fossem trapos para os trocar por silicone e borracha...estes são os dias de destruição do que resta de sagrado, do que resta do templo vivo que é o corpo da Mulher...e onde o Homem nasce. 
 
rlp

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