O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, maio 22, 2013

QUANDO AS MULHERES ERAM AMADAS...

 
QUANDO OS HOMENS ADORAVAM...

 
 
"Que medo, meu Amor, deste mundo tamanho, com cordilheiras de sombras e Noites sem Luz: tenho frio, meu Amor, e os teus olhos estão iluminando outros horizontes que eu não vejo.
Socorro meu Amor!
Olha-me; que a...
Noite é negra, tenho muito frio, muito medo da Noite tão negra em que me perco!
Há fantasmas na Noite, larvas disformes que o teu olhar alindava e vestia de Luz; não fujas, meu Amor, com os teus olhos, ai! não adormeças, meu Amor, que as larvas se levantam e vão povoar o Mundo..."


in ADORAÇÃO de LEONARDO COIMBRA
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Leonardo, escreve palavras muito bonitas. O que é admirável. A linguagem é suave e poética... muito figurativa!
Beijo
Filhota