O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, julho 04, 2013

EM MEMÓRIA DA RAINHA SANTA ISABEL...

SÃO ROSAS...

... são rosas senhora...
são rosas que caiam do teu regaço, rainha minha...
rosas que te coroam como uma coroa de espinhos,
rosas que te coroam e te ferem,


espinhos que se te cravam na carne de mãe e de mulher...




são rosas os teus seios,
rosas os teus lábios vermelhos,
rosas que te cobrem como um invisível manto da cabeça aos pés...
e cada gota do teu sangue são rosas espalhadas pelo chão,
marcas que fazem o nosso caminho de sacrifício ao pai e ao filho...




rosas a lembrar a mulher eterna, a deusa amante e rainha,
que de amante sagrada se tornou esposa ignorada,
que foi jovem violada e morta nas guerras
ou queimada viva nas fogueiras da Inquisição...


...ainda hoje és no Irão apedrejada pela turba fanática
em nome do pai...de Deus ou Alá...



rlp

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