O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, dezembro 18, 2015

MULHER NATURAL VERSUS MULHER DE PLÁSTICO



Onde está a verdadeira mulher?

Onde está a sua beleza natural e sem artificios? Porque sofre a mulher esse bombardeamento sistemático sobre a sua dita feminilidade, a sua imagem? Porque tem a a mulher de recorrer a todos esses artificios de imagem e moda para SER (e "sentir-se") MULHER?

Não será para esconder a verdadeira mulher de que os homens e o Sistema tem medo - o poder intrinseco da mulher, a sua natureza selvagem, o poder que está dentro dela - então para que aconteça esta alienação do feminino ontológico, a mulher é "educada" - formatada - despersonalizada, alienada para não lhe ter acesso naturalmente e deixa desde logo, em menina, de confiar em si, desacredita do seu potencial, duvida da sua aparência, sente-se inferior e esvaziada para assim COMPRAR TUDO O QUE LHE É VENDIDO e viver em função de algo que a complete, seja o homem seja o filho, seja a imagem, a dita "beleza" de plástico, a maquillage....
A mulher sustenta em nome da "beleza" ficticia os milhões de impresas milionárias e industrias assassinas para se tornar igual e de acordo com a imagem que o homem quer dela, que os estilistas gays idealizam para ela...e assim ela faz tudo para agradar à IMAGEM que dela é vendida... DESTRUINDO a sua natureza verdadeira - as mulheres não aceitam senão uma imagem de si que corresponda a esses estereótipos vendidos pela moda e os quimicos etc. Magra, esquelética, sem seios, sem ancas, sem sangue, sem utero, sem ovários, sem idade etc. Depois veio o silicone: há que ter seios de vacas...bundas de porco? Essas são as  Imagens que a Industria quimica e cosmética fazem da "MULHER" juntamente com a Moda e o Cinema - tudo em vias de DESTRUIR A UNICA E VERDADEIRA MULHER, a Mulher essência, a Mulher sagrada. Um guerra secular ...deste o inicio deste Sistema patriarcal que a mulher foi escravizada, explorada, comprada, casada, violada e queimada nas fogueiras da inquisição e agora vitimas directas das industrias quimicas e da moda...


Há aspectos sobre a beleza que eu não vou considerar aqui tais como os rituais ou cerimónias em que o adorno real e as vestes festivas são uma forma de embelezamento igualmente natural, mas o que aqui escrevo concerne apenas a Imagem fictícia da mulher que o Mercado e o Comércio e as Industrias da cosmética  (e as farmacêuticas) criam à volta de uma suposta beleza e saúde e que  não só a matam como adulteram todo o sentido da sua  vida e do propósito da mulher como ser humano...

A outra questão que está diretamente ligada a este problema  é o Género...

O QUE É GÉNERO? O GÉNERO PLÁSTICO...

A questão é: o que é a MULHER naturalmente sem artificios da moda nem dos cosméticos? Que aparência tem? Onde está a Mulher sem esses atavios e fetiches? Que "mulher" quer ser o dito homem (transexual) e vice-versa? O que é o travesti e de que se travestia ele/ela? Todo o problema da invenção de "género" tem a ver com uma cultura de plástico que mistificou a mulher de palhaça: salto alto, estilete, baton, verniz e silicone, mulher fatal, puta etc. e... que a tornou coisificada, que a encheu de artifícios e plásticas...e portanto a variante do género tem igualmente a ver e apenas com artifícios falsos e plásticos...pénis de plástico e mamas de silicone...etc. O caos do mundo e a falta de referências do verdadeiro feminino e também do verdadeiro masculino e do verdadeiro SAGRADO, provoca estas distorções e aberrações sociais - tudo exterior e plastificado, tudo cultural-moda-comércio-prostituição. Não há "géneros" - há modas e industrias químicas e cosméticas que visam a alienação profunda da mulher e do ser em si com a falta de SENTIDO DA VERDADEIRA HUMANIDADE. De facto isto é só humanoide...televisivo, comercial e espectáculo.

Porque o SER HUMANO não precisa de mudar de sexo para amar outros seres humanos...
 
rosa leonor pedro

Lê-se algures:
 
"A roupa mais bonita que uma mulher pode vestir são os braços do homem que ela ama."
Yves Saint Laurent
 
O que um homossexual  - Yves Saint Laurent - sonhava: ser mulher com os braços de um homem à volta...e as mulheres seguem a moda como as bichas...

 
 

3 comentários:

Anónimo disse...

E difícil entender e perceber exatamente como se constrói a real posição da mulher hoje do ponto de vista do desenvolvimento histórico.
Ao mesmo tempo que se observa nas diferentes classes, níveis e nuances culturais, mulheres extremamente machistas e afinadas com tudo o que foi colocado acima como abominável.
É inegável (talvez infelizmente) que para mim ( homem e hetero), seja essencial que uma mulher tenha traços (signos) do que se possa chamar culturalmente de feminino e um corpo aparentemente saudável, o que pressupõe dentro de algum padrão já estipulado, para que possa me chamar a atenção.
Existe dentro do discurso feminista, a meu ver, a negação dos instintos que nos influenciam em maior ou menor grau, que movem a sexualidade e consequentemente cultura.
Compreendo e acho legitima a luta feminista, e acredito que ela faz parte desta evolução cultural que nos fará cada vez menos instintivos, mais humanos e consequentemente mais iguais.

rosaleonor disse...

Tem toda a razão meu amigo - "Existe dentro do discurso feminista, a meu ver, a negação dos instintos que nos influenciam em maior ou menor grau, que movem a sexualidade e consequentemente cultura." e é contra essa negação da mulher instintiva e selvagem que nós mulheres dentro do feminino ontológico, diria, não tanto do feminismo porque o feminismo negou também a mulher essência, e a natureza biológica da mulher tirando a importância da mulher mãe e do sagrado dessa qualidade e também igualando a mulher ao homem uniformizou valores que não se correspondem...pois ambos os sexos são bem diferentes e nessa diferença é que está a atracção natural entre si e não nesta mulher de artificial ficionada e de plástico...
Obrigada pelo seu comentário!
rl

Ná M. disse...
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