O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, setembro 27, 2016

IMAGINE UMA MULHER


IMAGINE UMA MULHER
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Imagina uma mulher que acredita que é certo e bom ser mulher.
Uma mulher que honra a sua experiência e conta as suas histórias.
Que se recusa a carregar os pecados dos outros no seu corpo e vida.
Imagina uma mulher que confia nela própria e se respeita.
Uma mulher que escuta as suas necessidades e desejos.
Que vai ao seu encontro com ternura e graça.
Imagina uma mulher que reconhece a influência do passado no presente.
Uma mulher que caminhou através do seu passado.
E que o curou no presente.
Imagina uma mulher autora da sua própria vida.
Uma mulher que age, toma iniciativa e se move pelos seus próprios meios.
Que se recusa a render, senão ao seu verdadeiro ser e à sua voz mais sábia.
Imagina uma mulher que nomeia os seus próprios deuses.
Uma mulher que imagina o divino à sua imagem e semelhança.
Que desenha uma espiritualidade pessoal para reger a sua vida diária.
Imagina uma mulher apaixonada pelo seu próprio corpo.
Uma mulher que acredita que o seu corpo lhe basta, assim como está.
Que celebra os seus ritmos e ciclos como um recurso admirável.
Imagina uma mulher que honra o corpo da Deusa no seu corpo em mudança.
Uma mulher que celebra a acumulação dos seus anos e da sua sabedoria.
Que se recusa a usar a sua energia vital a disfarçar as mudanças no seu corpo e na sua vida.
Imagina uma mulher que valoriza as mulheres na sua vida.
Uma mulher que se senta em círculos de mulheres.
E que é recordada da verdade sobre si própria quando dela se esquece.
Imagina uma mulher poderosa e segura de si mesma
Uma mulher corajosa qeu assumiu o seu lugar, por direito ao lado dos homens
Uma mulher sábia cujas crenças s refletem nas suas relações.
Imagina-te a ti como esta Mulher.

Imagine a Woman  DE © Patricia Lynn Reilly, 1995
Partilhado do Jardim das Hespérides - VIA Luiza Frazão

1 comentário:

rosaleonor disse...

muito bom...