MULHER NÃO ENTRA -
OU ENTRA MAS NÃO É MULHER...
AS mulheres dentro do sistema, por mais que debatam o tema da igualdade e por mais que se debatam elas próprias na afirmação de uma IGUALDADE - essa igualdade não existe nem poderá existir uma vez que a mulher é ESSENCIALMENTE DIFERENTE DO HOMEM e enquanto não manifestara essa diferença ela será sempre e apenas um fruto do ego e da construção cultural e intelectual masculina. Não tendo em conta esse diferença biológica e ontológica, a mulher dentro do sistema será sempre e apenas suportada e mantida em papéis secundários e por mais que lute por afirmar-se o Sistema nunca lhes permitirá serem Mulheres verdadeiras e livres, pois o Sistema vive da exploração e inferioridade da mulher. Por mais que se queira dar a ilusão de que há igualdade de direitos, no mundo inteiro está visto e provado que isso NUNCA ACONTECEU senão aparentemente - nunca foram adquiridos - e agora nesta fase de crise mundial do Sistema, a mulher é a primeira vitima a ser retirada das regalias que de algum modo as feministas no mundo conseguiram. Neste encontro como em outros, estas mulheres são mulheres ao serviço do Sistema Patriarcal e da sua Economia e a sua formação académica e cultural é patriarcal e como tal tudo o que digam ou façam estará sempre condicionada pelo Sistema e as suas ideologias machistas e misógina. E não temos que passar em revista exaustivamente as instituições, partidos Assembleias, para ver que inclusive essas mesmas MULHERES NÃO SÓ ENTRAM... como a linguagem omite sistematicamente o feminino...Vemos como no próprio texto se anuncia no masculino: "Apesar de cada vez mais se reconhecer essa relevância, nem sempre são criadas as condições objectivas para que essa reflexão aconteça de forma efectiva", entendem os organizadores que pretendem aferir, com as diferentes actividades previstas, o mote do evento: "Somos todos iguais".
Começa a desigualdade na própria língua que apesar de serem mulheres a organizar omite a expressão no feminino de onde destaco esta última frase...SOMOS TODOS IGUAIS?
Rosa Leonor pedro
Rosa Leonor pedro
Não, "Não esqueçam nunca que bastará uma crise politica, económica e religiosa apra que os direitos das mulheres sejam postos em causa. Esses direitos nuca serão adquiridos. Vocês devem ficar vigilantes durante a vida toda." Simone de Beauvoir
Women Summit´17: no Porto, 36 mulheres vão debater a igualdade
Primeira cimeira da Mulher, nos dias 7 e 8 de Março, junta nomes nacionais e internacionais para debater a igualdade de género - Texto de Lusa • 14/02/2017 - 12:25
Portugal recebe a 7 e 8 de Março a primeira cimeira da Mulher, que juntará 36 mulheres de renome nacional e internacional no Palácio da Bolsa do Porto para debater a igualdade do género. A Women Summit´17 é organizada pela revista portuense ONE WORLD que adiantou à Lusa tratar-se de um evento para assinalar o Dia Internacional da Mulher num dos edifícios mais emblemáticos do Porto, o Palácio da Bolsa.
A cimeira reúne nos dois dias 36 mulheres para debater questões da actualidade como "Negócios & Empreendedorismo", "Política & Sociedade", "Ciência & Tecnologia" e "Arte e Cultura", considerados pela organização "da maior relevância económica, social e política". "Apesar de cada vez mais se reconhecer essa relevância, nem sempre são criadas as condições objectivas para que essa reflexão aconteça de forma efectiva", entendem os organizadores que pretendem aferir, com as diferentes actividades previstas, o mote do evento: "Somos todos iguais".
Um lema que, como constatam numa nota de divulgação da iniciativa, "na prática, em Portugal e no Mundo, nem sempre corresponde à realidade". Segundo dados da Eurostat, citados em comunicado, Portugal é o país da União Europeia onde a desigualdade salarial entre homens e mulheres mais aumentou com a crise. É também o quarto país da UE que emprega menos mulheres em tecnologia (14%). A violência contra mulheres mata mais em todo o mundo do que o cancro, a malária, os acidentes de trânsito e as guerras, segundo dados da Forbes de 2015, enumerados pela ONE WORLD.
Em Portugal, 62% dos doutorados são mulheres, mas só três chegaram ao cargo de reitora e poucas atingem a posição de professor catedrático, segundo a Associação Portuguesa de Mulheres Cientistas, a Amonet. Estes são alguns dados que estarão em discussão na cimeira dividida em quatro painéis temáticos com oradoras como a arquitecta e ilustradora Ana Aragão, Catarina Selada, da Inteli, Isabel Canha do Portal Executiva, Ondina Afonso do Clube de Produtores do Continente, Sandra Correia da Pelcor e Susana Sargento da Veniam.
A Women Summit'17 conta também, segundo a organização, com uma Comissão de Honra formada por 20 mulheres "de inegável mérito e uma forte capacidade pública de divulgação da mensagem e valores da igualdade de género. Deste grupo fazem parte, entre outras, Ana Pinho, presidente da Fundação de Serralves, Elvira Fortunato, professora Catedrática da Universidade Nova Lisboa e Directora do Centro de Investigação de Materiais, Isabel Mota, presidente indigitada da Fundação Calouste Gulbenkian, Manuela Veloso, professora e Investigadora em Inteligência Artificial e Robótica na Carnegie Mellon University e Guilhermina Rego, vice-presidente da Câmara do Porto.
A Women Summit'17 é promovida pela ONE WORLD, uma revista que conta com o apoio institucional da Câmara Municipal do Porto, da Associação Comercial do Porto, da Universidade do Porto e do Turismo do Porto e Norte de Portugal."
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A Paridade e as vozes - ou as Mulheres e a Política ´
“Os homens querem amor, mas o círculo vicioso da sua” superioridade”, leva-os a produzir mães incapazes de darem verdadeiro amor aos seus filhos. Isto já é mau que baste . Mas como as mulheres têm de disfarçar a sua inimizade em relação ao sexo masculino perante si próprias e diante do resto do mundo, justamente por serem tão adaptadas, tais filhos encontram-se numa situação contraditória: as suas mães fingem aceitar os seus filhos, mas na realidade, recusam-nos.”
In “ A Traição do Eu” de Arno Gruen
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