ONDE ESTÁ A MULHER E A MÃE
ESTÁ A NATUREZA E A VIDA...
"Matar el agradecimiento natural de cualquier criatura hacia su madre, es la base de todo este desastre ecológico".
É a base de todo o desastre ecológico politico e financeiro...é a base do caos e do domínio da guerra e da barbárie como ela se apresenta neste momento diante de toda a gente, mas ninguém quer ver...nem os políticos nem as mulheres...
rlp“A mão que balança o berço, é a mão que governa o Mundo”
"Porque às mulheres cabe o poder de gerar, o poder que dá a Vida.
Portanto cabe às mulheres decidir se o rebento vai nascer ou não.
E mesmo quando nasce, cabe também, somente a elas, decidir se a criança vive ou não. Assim as Iya Mi (Minhas Mães) são as Senhoras da Vida, mas também, as Senhoras da Morte, que é o corolário da Vida.
Todo o ser vivo deve sua Vida à Iyá Mi, pois deve sua Vida à sua Mãe.
O Poder pertence às mulheres, afinal: “A mão que balança o berço, é a mão que governa o Mundo”. Não é por acaso que as Iya Mi são tabu na Religião, assim como a Mulher é tabu em todas as sociedades."
Porque o poder pertence a elas."
(...)
in casa poderosa dos filhos de Yemanjá
Temenos…
“O corpo feminino é um espaço secreto, sagrado. É um recito ritual, um temenos, palavra grega que adoptei nos meus estudos sobre arte. No espaço marcado do corpo feminino, a natureza opera o seu registo mais tenebroso e mecânico. Cada mulher é uma sacerdotisa que guarda o temenos dos mistérios demónicos.
(…)...
O corpo feminino é o protótipo de todos os espaços sagrados, desde a caverna-santuário, ao Templo e à Igreja. O Útero é o velado santo sanctorum, um grande desafio, como veremos, para polemistas sexuais como William Blake, que procura abolir a culpa e o secretismo do sexo. O tabu que envolve o corpo feminino é idêntico ao que sempre paira sobre os lugares mágicos.
A mulher é literalmente o oculto, o esconso. Estes misteriosos significados não podem ser alterados, podem apenas ser suprimidos temporariamente, até irromperem de novo na consciência cultural. Nada pode fazer contra o arquétipo. Só destruindo a imaginação e a lobotomizando o cérebro, só castrando e operando, é que os sexos se tornariam iguais. Até lá, temos de viver e sonhar na demónica turbulência da natureza.”*
camille paglia
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