O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, julho 01, 2018

MULHERES MÃES?



"Uma mulher sem filhos não deixa de ser completa ou natural; seus filhos são as ideias que ela carrega com ela, e o nascimento deles é a forma que ela lhes dá no mundo material " 
Miranda Gray


HÁ MÃES E MÃES E HÁ MÁS MÃES?

Há mães más, sem duvida...há mães desnaturadas, há mães que não queriam ser mães e foram obrigada pelas circunstâncias porque ficaram grávidas ou foram forçadas a casar; há mães pobres e desgraçadas como há mães mal tratadas como se fosse a coisa natural desde sempre…

Há mulheres que não teriam apetência nem natureza nem disponibilidade para serem mães...há mulheres que querendo ter filhos não os amaram porque não sabiam e sobretudo porque se odiavam a si próprias...outras que amaram demasiado e cegamente e tiveram-nos por pura compensação do seu vazio. Outras eram histéricas e loucas.

Como ser boa mãe se ao longo das décadas, quase todas as nossas mães e avós e tias e mulheres pobres e até ricas e rainhas do passado que aturavam maridos violentos e bêbados, impotentes e prepotentes e que sempre se serviram das mulheres para apagar os seus ódios e as suas frustrações...todas essas mulheres sofreram horrores de opressão e dores, humilhações e sevícias como hoje isso acontece e cada dia mais à vista de toda a gente…

É esta humanidade filha - filhos e filhas - dessas mães desrespeitadas, tantas delas espancadas só por serem mulheres, foram as mães de gerações e gerações de homens e mulheres…

ESSAS MULHERES TODAS NÃO FORAM NEM PODIAM TER SIDO BOAS MÃES...por isso temos as taras que temos, os complexos e as carências, os crimes e as guerras, a raiva e o medo, toda a falta de amor que uma Mãe naturalmente não deu se transformou em ódio...e por isso se vive  num mundo cada vez mais de loucos…

Há de certo hoje todo o tipo de mães, Há, mas o GRANDE DRAMA não é apenas a  Mãe boa ou má...é a  CRIANÇA… É QUE TODAS AS CRIANÇAS PRECISAM DE UMA MÃE presente…de uma mãe dedicada quase tempo inteiro, de uma mãe consciente, de uma mãe segura de si…não essa mãe part time, distraída e ocupada com o trabalho e a politica e o emprego etc.. Mas esse não nem nunca foi o pior dos males, o pior dos males é como o Sistema trata as mulheres, como a sociedade trata mal as MÃES E AS MULHERES - DESPREZA AS MÃES SOLTEIRAS e elas não tem culpa da loucura da sociedade que as despreza, que as calunia, dos homens que a assediam e abusam e explora, elas não tem culpa de como a sociedade trata e vê a Mulher e a Mãe por si só. 

E querem agora resolver tudo isso com  a ADOPÇÃO?
Por mais que ela seja uma resposta ela não é solução à falta de amor genuíno que só a mãe pode dar… Por isso não há nenhum pai nem nenhuma mãe adoptiva que lhes possa dar aquilo que só A MÃE VERDADEIRA PODIA DAR - mas seja, terão suporte material e até  afecto, sim, então  adoptem crianças abandonadas e crianças com pais disfuncionais, MAS NUNCA COMPREM CRIANÇAS, nem promovam Barrigas de aluguer que é perverter a vida e a natureza no que ela tem de mais sagrado!!!
rlp


A IMPORTÂNCIA DAS MÃES

"O nosso subconsciente é programado pelas nossas primeiras experiências com a nossa mãe e como fomos criados. A medida em que nos sentimos nutridas/os e incondicionalmente amadas/os determina a forma como as impressões da nossa mãe se traduzem numa sensação de proteção, segurança e confiança no ser, na vida e em poderes superiores, ou não.

Quase todos carregam feridas relacionadas com as suas impressões de maternidade precoce. Nós experimentamos essas feridas como pessoais, mas de facto são geracionais e culturais. A nossa mãe passou para nós o que foi passado para ela, e assim por diante por um longo, longo tempo. Essas impressões dizem respeito à programação cultural em relação ao valor e ao poder de ser mulher. A nossa cura, neste momento, não é a culpa das nossas mães ou de nós mesmos, mas percebermos que temos a oportunidade de libertar a programação baseada no medo que suprimiu o feminino, as mulheres, as emoções e, de facto, toda a humanidade por muito tempo."

Guru Rattana

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