"Vivemos num tempo estúpido de facilitismos e superficialidade em que tudo se mistura e já ninguém sabe quem fala verdade. Todos se copiam e papagueiam "verdades" como espirito e "alma e consciência" e ninguém se entende. As "massas" não entendem o sentido da Realidade Última e confundem tudo com o relativo da vida superficial e rotineira que vivem sufocados pelo véu da mentira colectiva de uma pretensa cultura democrática que quer fazer chegar o conhecimento a todos, mas o Conhecimento sempre foi e é iniciático; só o individuo que conhece dentro de si as suas diferentes partes constitutivas, corpo-alma e espírito e os seus animais-instintos, pode chegar ao cerne do seu SER. E só alguns seres - de acordo com o seu esforço a sua evolução e sinceridade - chegam ao verdadeiro entendimento do que é Real e eterno dentro de si...
ASSIM, “A confusão criada pela imprecisão habitual das palavras alma e consciência é agravada pela rotina que preside ao seu emprego, rotina que atrofia o entendimento daquele que fala, tanto como daquele que escuta.
Num Tempo Novo é preciso uma linguagem nova, para se poder devolver à palavra o seu espírito original, o seu Verbo vivo, sufocado pela vida rotineira.
A palavra justa é um verbo mágico para o ouvido atento ao seu significado essencial, mas na sua deturpação ele ameaça (contamina) com a sua deformação todo o comportamento humano.
Poucas palavras causaram pela sua alteração tantas e funestas consequências como as expressões: “alma” e “consciência”, porque as realidades que exprimem são os elementos base do que constitui o ser humano não mortal, e que podem esclarecer o fim da sua existência.
De cada vez que um conhecimento iniciático foi suplantado por dogmas saídos das disputas teológicas, o sentido da “alma” e “consciência” sofreram variantes conforme as doutrinas religiosas ou os ensaios filosóficos que se tornaram autoridade nessa época. “
“O passado não pode impor a sua lei ao momento actual: só o momento presente traz à consciência humana a experiência que lhe convém.
A sabedoria não pode ser aplicada ao aperfeiçoamento das massas, mas a sua instauração directa para transcender (os limites) ser humano não pode se realizar senão individualmente.
Há o dever de diferenciar o ensinamento das realidades essenciais, conforme ele se dirija as massas ou ao individuo.
Há a necessidade de adaptar os termos utilizados às possibilidades receptivas dos nossos contemporâneos.
O emprego do sentido exacto das palavras decresce no sentido proporcional da cultura democrática, cuja instrução superficial vulgariza todas as noções, destrói o respeito do gesto e da palavra essencial, e deprava o discernimento pelo hábito do “mais ou menos”.
O discernimento não pode cultivar-se sem o acordar o sentido do REAL e do REALIVO; ora o que é real não pode ser conhecido senão por aquilo que no ser humano é real, quer dizer indestrutível.
Os diferentes estados do ser não mortal podem ser definidos só por uma palavra: “Consciência”, e ainda ele deve ser compreendido na sua essência!”
In LOUVERTURE DU CHEMIN – de Isha SCHWALLER DE LUBICZ
A dor pode ser o efeito de uma Karma ou de uma ignorância actual;: porque a consciência pode encontrar um meio de evitar a dor de um sofrimento necessário.
A dor é uma reacção do ser pessoal físico ou mental.
O sofrimentos é uma luta pela tomada de consciência de uma falha entre o ser REAL desejável e o estado efectivo ; essa falha provoca uma tensão para encontrar o estado são;
Se há resistência nos elementos pessoais (fiscos ou morais) há dor:
Se há uma aceitação consciente, a dor pode ser eliminada e reduzida ao sofrimento, quer dizer á prova e de cuja reacção vital pode mesmo tornar-se em prazer.
O sofrimento é a escola da consciência que não se pode ser adquirida sem ele.
A Compaixão aceita passar as provas do seu sofrimento humano para melhor as transmutar: esse é um gesto de puro Amor.
A piedade é um reflexo pessoal diante da dor do outro apreciada pelo eu (pequeno); é a reacção do humano (inferior) que receia por si mesmo ter uma dor semelhante, ou então é a condescendência do benfeitor que se desculpa, por esse gesto de ser privilegiado.
Em todos os casos, é a impressão relativa da sua própria sensibilidade, uma apreciação pessoal.
Como é que o homem ignorante poderia decifrar a multiplicidade das causas e dos efeitos? Os senhores da compaixão que oferecem a sua beatitude para minorar o sofrimento humano, não tirariam a ninguém as provas necessárias para a sua evolução.
Estas palavras revoltarão aqueles que fazem parte “deste mundo”, porque eles praticam a piedade a fim de eles mesmos beneficiarem dela directamente (paga pelo bem que fazem). É por isso que é importante diferenciar a piedade arbitrária e a falsa caridade do altruísmo compassivo e desinteressado.
A natureza não tem qualquer piedade; ela obedece as directivas “providenciais” do seu Devir. Cada animal segue as leis da sua espécie , sem piedade pela espécie que captura e que assegura a sua sobrevivência; mas fora desta caça necessária, encontramos numerosos exemplos de atitudes altruístas que nos homens se atribui logo à piedade: devotamente de uma fêmea para com as crias de outra mãe…cuidados de alimentação levadas pelos seus congéneres a um animal ferido…sacrifício do individuo que expõe a sua vida para defender os jovens da sua tribo…
A característica deste altruísmo é que ela obedece a uma certa consciência inata de solidariedade animal, na qual não intervém nem cálculo nem juízo. Não existe piedade, mas justiça no sentido de obediência a uma lei da espécie.(e que é inerente a todos)
O Ser Humano estando no cimo do reino animal, encontra-se numa situação intermediária entre esta animalidade e o reino superior (sobre-humano) da qual a suprema qualidade é a totalidade das consciências da Natureza, e a consciência das suas consciências.
Entre os dois estados extremos, o ser humano ocupa uma situação incerta, entre a sua consciência instintiva obnubilada pelo seu mental, e a consciência espiritual cujo germe, escondido nele, não se encontra desenvolvida.
Neste estado intermediário em que o ser comum (que reage automaticamente ao instintivo animal) ele julga-se senhor da sua consciência cerebral, e tem a ilusão dirigir os seus actos e os seus sentimentos por um livre arbítrio aparente.
Na realidade, esse livre arbítrio não é senão a possibilidade de escolha entre obedecer ao chamado do reino (consciência) superior ou a obediência à lei do animal humano ao qual pertence o seu ser (consciência) inferior.
De acordo com a sua submissão a uma ou a outra destas directrizes, ele pode elevar a sua consciência ao sobre-humano ou sofrer a lenta evolução do animal humano.
(…)
Quanto ao altruísmo causado por um sentimento real de solidariedade provocado pelo sofrimento de alguém, pode haver duas fontes. A primeira é a consciência instintiva da solidariedade da espécie (animal e humana): é o altruísmo do animal e o do ser humano que escutam a sua consciência inata. A outra fonte, que é a consciência da solidariedade espiritual da Humanidade, é um grau superior deste altruísmo quando totalmente isenta de egoísmo, e que é a mais alta compaixão, impessoal e desinteressada. A “Via do Coração” é a que conduz directamente a ela.”
(…)
DE ISHA SCHWALLER DE LUBICZ – IN L’ OUVERTURE DU CHEMIN
ASSIM, “A confusão criada pela imprecisão habitual das palavras alma e consciência é agravada pela rotina que preside ao seu emprego, rotina que atrofia o entendimento daquele que fala, tanto como daquele que escuta.
Num Tempo Novo é preciso uma linguagem nova, para se poder devolver à palavra o seu espírito original, o seu Verbo vivo, sufocado pela vida rotineira.
A palavra justa é um verbo mágico para o ouvido atento ao seu significado essencial, mas na sua deturpação ele ameaça (contamina) com a sua deformação todo o comportamento humano.
Poucas palavras causaram pela sua alteração tantas e funestas consequências como as expressões: “alma” e “consciência”, porque as realidades que exprimem são os elementos base do que constitui o ser humano não mortal, e que podem esclarecer o fim da sua existência.
De cada vez que um conhecimento iniciático foi suplantado por dogmas saídos das disputas teológicas, o sentido da “alma” e “consciência” sofreram variantes conforme as doutrinas religiosas ou os ensaios filosóficos que se tornaram autoridade nessa época. “
“O passado não pode impor a sua lei ao momento actual: só o momento presente traz à consciência humana a experiência que lhe convém.
A sabedoria não pode ser aplicada ao aperfeiçoamento das massas, mas a sua instauração directa para transcender (os limites) ser humano não pode se realizar senão individualmente.
Há o dever de diferenciar o ensinamento das realidades essenciais, conforme ele se dirija as massas ou ao individuo.
Há a necessidade de adaptar os termos utilizados às possibilidades receptivas dos nossos contemporâneos.
O emprego do sentido exacto das palavras decresce no sentido proporcional da cultura democrática, cuja instrução superficial vulgariza todas as noções, destrói o respeito do gesto e da palavra essencial, e deprava o discernimento pelo hábito do “mais ou menos”.
O discernimento não pode cultivar-se sem o acordar o sentido do REAL e do REALIVO; ora o que é real não pode ser conhecido senão por aquilo que no ser humano é real, quer dizer indestrutível.
Os diferentes estados do ser não mortal podem ser definidos só por uma palavra: “Consciência”, e ainda ele deve ser compreendido na sua essência!”
In LOUVERTURE DU CHEMIN – de Isha SCHWALLER DE LUBICZ
A dor pode ser o efeito de uma Karma ou de uma ignorância actual;: porque a consciência pode encontrar um meio de evitar a dor de um sofrimento necessário.
A dor é uma reacção do ser pessoal físico ou mental.
O sofrimentos é uma luta pela tomada de consciência de uma falha entre o ser REAL desejável e o estado efectivo ; essa falha provoca uma tensão para encontrar o estado são;
Se há resistência nos elementos pessoais (fiscos ou morais) há dor:
Se há uma aceitação consciente, a dor pode ser eliminada e reduzida ao sofrimento, quer dizer á prova e de cuja reacção vital pode mesmo tornar-se em prazer.
O sofrimento é a escola da consciência que não se pode ser adquirida sem ele.
A Compaixão aceita passar as provas do seu sofrimento humano para melhor as transmutar: esse é um gesto de puro Amor.
A piedade é um reflexo pessoal diante da dor do outro apreciada pelo eu (pequeno); é a reacção do humano (inferior) que receia por si mesmo ter uma dor semelhante, ou então é a condescendência do benfeitor que se desculpa, por esse gesto de ser privilegiado.
Em todos os casos, é a impressão relativa da sua própria sensibilidade, uma apreciação pessoal.
Como é que o homem ignorante poderia decifrar a multiplicidade das causas e dos efeitos? Os senhores da compaixão que oferecem a sua beatitude para minorar o sofrimento humano, não tirariam a ninguém as provas necessárias para a sua evolução.
Estas palavras revoltarão aqueles que fazem parte “deste mundo”, porque eles praticam a piedade a fim de eles mesmos beneficiarem dela directamente (paga pelo bem que fazem). É por isso que é importante diferenciar a piedade arbitrária e a falsa caridade do altruísmo compassivo e desinteressado.
A natureza não tem qualquer piedade; ela obedece as directivas “providenciais” do seu Devir. Cada animal segue as leis da sua espécie , sem piedade pela espécie que captura e que assegura a sua sobrevivência; mas fora desta caça necessária, encontramos numerosos exemplos de atitudes altruístas que nos homens se atribui logo à piedade: devotamente de uma fêmea para com as crias de outra mãe…cuidados de alimentação levadas pelos seus congéneres a um animal ferido…sacrifício do individuo que expõe a sua vida para defender os jovens da sua tribo…
A característica deste altruísmo é que ela obedece a uma certa consciência inata de solidariedade animal, na qual não intervém nem cálculo nem juízo. Não existe piedade, mas justiça no sentido de obediência a uma lei da espécie.(e que é inerente a todos)
O Ser Humano estando no cimo do reino animal, encontra-se numa situação intermediária entre esta animalidade e o reino superior (sobre-humano) da qual a suprema qualidade é a totalidade das consciências da Natureza, e a consciência das suas consciências.
Entre os dois estados extremos, o ser humano ocupa uma situação incerta, entre a sua consciência instintiva obnubilada pelo seu mental, e a consciência espiritual cujo germe, escondido nele, não se encontra desenvolvida.
Neste estado intermediário em que o ser comum (que reage automaticamente ao instintivo animal) ele julga-se senhor da sua consciência cerebral, e tem a ilusão dirigir os seus actos e os seus sentimentos por um livre arbítrio aparente.
Na realidade, esse livre arbítrio não é senão a possibilidade de escolha entre obedecer ao chamado do reino (consciência) superior ou a obediência à lei do animal humano ao qual pertence o seu ser (consciência) inferior.
De acordo com a sua submissão a uma ou a outra destas directrizes, ele pode elevar a sua consciência ao sobre-humano ou sofrer a lenta evolução do animal humano.
(…)
Quanto ao altruísmo causado por um sentimento real de solidariedade provocado pelo sofrimento de alguém, pode haver duas fontes. A primeira é a consciência instintiva da solidariedade da espécie (animal e humana): é o altruísmo do animal e o do ser humano que escutam a sua consciência inata. A outra fonte, que é a consciência da solidariedade espiritual da Humanidade, é um grau superior deste altruísmo quando totalmente isenta de egoísmo, e que é a mais alta compaixão, impessoal e desinteressada. A “Via do Coração” é a que conduz directamente a ela.”
(…)
DE ISHA SCHWALLER DE LUBICZ – IN L’ OUVERTURE DU CHEMIN
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