O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, julho 31, 2022

BRINCAR COM A VIDA...



 PLAY PLAY PLAY ... para homens?
 
"Bem vindos ao admirável mundo novo do absurdo, onde todos aceitam tudo. Tudo se aceita, tudo se permite, a crítica não é mais permitida, sob pena de censura.
O mundo normalizado dos freaks, onde a beleza foi substituída pelo ridículo. Aproveitem o pouco normal que ainda resta, enquanto os freaks não tomarem conta disto tudo."

PORQUE NÃO GOSTO DO LOBBY GAY

 Não gosto do lobby gay nem da sua cultura; não simpatizo com os movimentos sexuais e as suas variantes, sejam eles homo ou hetero ou derivados, todas essas designações ridículas (cis e trans e il e el) das  mais recentes e modernas, como sempre detestei o Sado-masoquismo e a pornografia!

Esta sociedade alienada, consumista e falocrática criou esta pressão diversão SEXUAL, para explorar a mulher ao criar este mito da mulher sexo-símbolo ou um travesti  do homem macho,  em que não se dá lugar ao SER diferente, seja ao homem feminino na essência, nem da mulher masculina como expressão natural da natureza humana, mas onde  tudo se pauta pela sexualidade genital, a mais básica, quase sempre abjecta ou viciada, instrumentalizada pelos meios de comunicação e os Midea.

Ao sobrevalorizar-se essa sexualidade como se ela fosse autónoma, que tem todo o ascendente e dominio sobre o ser, contribuiu para que os gays se tornassem actores e vítimas de uma idolatria falocrática, fanática e para isso, o próprio lobby vai acentuar esses valores num hiper-machismo em detrimento dos reais valores do feminino e do masculino, seja no homem seja na mulher.

Deste modo, mesmo os indivíduos mais evoluídos, ou ditos cultos, estão a cair neste paradigma viciado e sem qualquer consciência da essência do ser em si – a coexistência dos aspectos feminino e masculino dentro de cada ser e as suas dicotomias – e eles acabam por se desresponsabilizar perante uma verdadeira evolução e consciência ontológica, de uma ordem interior inata, digo ainda de uma consciência superior e de um Conhecimento profundo. Para eles a vida em si e a importância da sua dinâmica interna-externa é nula e só vivem para  manifestar os diferentes estereótipos, das aparências e formas corporais, sem entender como se processam a interacção dos pólos opostos complementares, feminino e masculino, o Yin e Yang dos orientais.

Se tivessem em conta que cada ser humano é os dois à vez e por isso não precisa de alterar o seu sexo nem mutilar o seu corpo para corresponder aos estereótipos que a sociedade, alienada da verdadeira essência do SER, lhe impõe. Uma sociedade doente que prefere mutilar as pessoas em vez de mudar a perspectiva dogmática dos seus credos, do seu deus e dos seus dogmas, como no Islão – que exige à partida uma aparência macho ou fêmea sem ter em conta a dualidade sexual do ser humano e a sua ambivalência e obriga os afeminados a fazer operações pagas pelo estado.

 Por mim acho aberrante que para satisfazer meras pulsões sexuais, relações efémeras, assistamos impávidos à manipulação da ordem biológica do ser e à mutilação do seu sexo sem que isso em nada diminua o conflito interior da pessoa humana. Sacrificar-se as pessoas às intervenções cirúrgicas julgando dar-lhes maior estabilidade ou satisfação sexual e humana, como se isso fosse um direito natural, cortar o pénis ou refazer um órgão contra a ordem natural do que nasce e do que é humano…

É lamentável porque todas estas manipulações não servem de forma alguma a uma verdadeira Consciência do SER em si nem ao evoluir da espécie…nem sequer altera o sofrimento psicológico das pessoas que vivem na maior ignorância do significado carmico do seu drama existencial.

Devíamos saber antes de tudo que se estamos em corpos diferentes do que desejaríamos é porque numa vida passada fomos outro sexo e estamos ainda debaixo da sua influência, uma memória celular, e que isso serve para aprender algo, ter uma lição de vida… É importante ter a experiência de um sexo ou de uma forma de estar e não mudar de sexo ou inverter as atitudes só porque se não está bem na sua pele… A dignidade do ser humano passa pela aceitação do seu ser sem o adulterar ou alterar de forma criminosa...  

Por todas estas razões não quero deixar-me embalar na onda das ideologias de género e de uma falsa compaixão pelo sofrimento dos pobres coitados que queriam ser mulheres…ou das pobres mulheres que querem ser homens e depois querem ser mães num corpo de homem…

O corpo de mulher é muito mais do que um corpo! Ele tem muito de magnetismo e alquimia e uma mensagem transcendente... ligada a alma, a anima – pois a Mulher é uma dimensão, o feminino uma essência. Nós não somos apenas um corpo, e o corpo é que não é o sexo (hetero ou homo, filha ou mãe), mas é um significado em si mesmo pela grandeza e pela sua beleza...    

No corpo da mulher há mil mistérios... e é nele que a alma se liga ao espirito e se unifica...e a vida nasce…

Eu sou mulher porque sou um todo e sou plena em mim mesma. Nasci mulher e morrerei como mulher independentemente de todos estes aspectos e tenho uma imensa pena que toda a mulher não se ame e não se honre no corpo que tem!

 Ser só alma - ou andrógino - e não ser corpo é um mito que não pertence à terra, noutra dimensão onde não há polaridades nem sexualidades...talvez, mas aqui passamos pelo corpo para transmutar e alquimizar o amor, mas não pelo sexo em si, que é só uma forma de "distracção".

Na verdade, a alma e o coração não têm sexo…e tudo o que mais falta à Humanidade é a dimensão da alma e do coração! Mais tarde ou mais cedo temos todos que perceber quem verdadeiramente somos, para lá da forma e do pensamento, a razão de sermos nesta nossa encarnação, independentemente de sermos o que aparentamos ser. 

rosa leonor pedro

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