O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, julho 27, 2022

A IMPORTÂNCIA DO UTERO

 DIZER QUE UMA MULHER PODE SER MULHER (OS TRANS) SÓ PELO ASPECTO E SEM UTERO, É A MAIOR ABERRAÇÃO DA HISTÓRIA HUMANA!


Durante 5 milênios foi o útero e não o coração o símbolo do amor e da vida.

"Quando a mulher se excita sexualmente, o útero começa a pulsar como um coração, um pouco mais lentamente.
Movido pela emoção erótica, palpita como uma ameba que se contrai e se expande, como o corpo de um sapo respirando.
Justamente, os Taironas - indígenas da Colômbia - representam o útero como um sapo.
Durante 5 milênios foi o útero e não o coração o símbolo do amor e da vida.
E sabemos pela Medicina Tradicional Chinesa que existe uma conexão direta entre o coração e esta entranha curiosa.
O útero também tem conexões nervosas com o neocórtex e sistema nervoso voluntário.
Portanto, quando a mulher recupera a unidade psicossomática útero-consciência pode, consciente ou semi-inconscientemente, acompanhar esse movimento ampliando a onda de prazer, de tal forma que ela possa vivenciar sua sexualidade de forma expandida, saudável e continuado.
O que acontece normalmente é que quando a menina chega à adolescência, devido à repressão da sua natureza, familiar e social, tem o útero tão rígido e contraído, que a mínima abertura do útero para deixar sair a menstruação, causa dor.
Mas o útero é recuperável, e crescemos de jovens com dismenorreias, que ao adquirir consciência do seu útero, visualizando-o, sentindo-o e relaxando-o, normalizaram seus ciclos.
Para recuperar a sensibilidade uterina a primeira coisa a fazer é explicar às nossas filhas desde pequenas que têm um útero, para que serve e como funciona. Explicar-lhes que quando se enchem de emoção e amor, o seu útero palpita de prazer. ”

Texto: Casilda Rodrigañez, no seu livro 'O Assalto ao Hades'

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