O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, julho 05, 2022

EM BUSCA DA MULHER ABSOLUTA




UM ESCLARECIMENTO AS MULHERES QUE ME LEEM...


Queria dizer as mulheres que me leem e por acaso ou não discordam de mim e procuram partilhar o melhor de si, não duvido, algumas vezes tentando corrigir ou completar com o que pensam e sentem - na melhor das intenções - a minha abordagem da Mulher e do feminino, procurando incluir o homem, seja ele o par seja deus ou seja como a outra polaridade e que cada uma vive a sua maneira. E eu respeito e só respondo pela muita consideração que me merecem! Mas queria clarificar que o meu saber e o meu trabalho (escrita) é sobre a consciência de mim como mulher em si, é a dimensão do feminino que trata (não em relação ao homem: deus pai amante e filho ou irmão) e portanto não escrevo sobre a complementaridade macho-femea ou sobre o par ideal, ou outro qualquer ideal ou crença, fé ou filosofia...
Integradas em mim, as polaridades feminina e masculina, o facto é que nasci mulher e como mulher vejo-me como um todo, um ser integral e tendo chegado ao núcleo do meu ser, a essa mulher essência, a mulher que vive em si e por si, desse modo não preciso de par. Aliás a minha vida ou destino assim o ditou. Por outro lado, nesta vida, praticamente do masculino em si nada sei, a não ser, certamente o que de encarnações na terra na outra polaridade vivi e recordo. E recordo vivamente o suficiente para me concentrar na MULHER que sou e na mulher a despertar em cada mulher!
Assim, o meu foco é exclusivamente a busca da mulher absoluta. O par já o vivi de muitas maneiras dizem me as bruxas e os astrólogos... e que do amor a dois tudo sei... Ah sim, amo os homens e as mulheres como seres humanos, sejam eles homo-afectivos ou o que quer que sejam desde que não traiam a sua essência. Compreendam. Mas não discuto Deus nem o Homem ou a sua História. Apenas o que vivo sendo eu Mulher em toda a sua dimensão e grandeza. É nisso que me fixo.
rosa leonor pedro

6 comentários:

Luz de Luna disse...

Rosa tive uma visão com Lilith enquanto estava no trabalho de parto, na verdade uma sensação, como se ela estivesse ali por alguns segundos e não consigo descrever, colocar em palavras o que senti com a sua presença... Mas jamais imaginei que isso podia me passar nesse momento. Creio que se deve aos teus escritos sobre ela.

rosaleonor disse...

Minha querida, nem sei que lhe diga... também acho estranho, mas não é nada de estranho, apenas a nossa ideia... algo que pensa ainda de forma digamos convencional... Lilith não é malévola nem corresponde a ideia que temos dela e que está associada as religiões...ela foi a primeiro Mulher a ter filhos ou filhas humanas... um dia há-de compreender melhor. Tenho a certeza de que a energia era de amor... e protecção a mãe... diga-me quais foram essas sensações, mas seja como for confie no que sentiu.
Um abraço grande e felicidades para o seu bebé...- é menina ou menino?

Luz de Luna disse...

Senti como uma força a sua presença, talvez proteção, mas nada parecido com que tinha vivido até agora...difícil de descrever porque o parto para mim foi uma alteração de consciência muito grande, uma ruptura na minha espiritualidade. Eu atravessei como uma portal, já vão fazer 60 dias, agora que consigo olhar para esse momento. É menina, se chama Esperanza.

Luz de Luna disse...

Obrigada pelas felicitações, é uma grande alegria e um grande mistério por esses tempos trazer uma alma pra terra.

rosaleonor disse...

Sem duvida que essa experiência tem de ser muito grande e seria realmente um estado alterado de consciência do que é vida se as mulheres tivessem sintonizadas com elas a terra e a Natureza...
Que seja uma Esperança pra o mundo a sua filha...e que a sua vida seja forte para a proteger e cuidar.
Abraço-a com grande carinho e obrigada pela confiança que deposita em mim.
Vá dando noticias - gosto de saber de si!

Luz de Luna disse...

Muito obrigada Rosa, tens me ajudado muito no meu despertar, é um caminho solitário, mas já era hora de saber que chegamos em um momento muito difícil na humanidade e também em relação às mulheres. Esperanza me coloca na missão de proteção e mudança na linhagem que recebi, que é de servir aos homens e ao sistema, cresci invisível perante os olhos de mulheres muito queridas a mim, mas com a identidade atrofiada, mas sei que com minha filha isso termina. E agradeço por isso. Um grande abraço do sul do Brasil