O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 06, 2022

O RETROCESSO CULTURAL E HISTÓRICO EM CURSO...



A ESTAGNAÇÃO HUMANA E A ALIENAÇÃO DA MULHER DE SI MESMA


Penso que as pessoas e sobretudo as mulheres, neste particular momento da história da humanidade que estamos atravessar, estão mais perdidas do que nunca nesta luta absurda de opiniões e ideias superficiais, como se se tivesse registado um retrocesso ou estagnação de uma vontade e abertura de coração que as impelia para a frente...
Tudo parou e não só…houve um retrocesso cultural e espiritual ao nível das diferentes manifestações de busca de verdade sobre o feminino e o sagrado.
O medo e a dúvida criado pela instabilidade social e o medo de um perigo de vida, accionada pelos Midea de maneira manipuladora e aterradora, estão a destruir os movimentos e a liberdade das pessoas em todas as esferas de comunicação. Mas são as mulheres as mais atacadas e as mais susceptiveis de serem dominadas pelo medo difundido pelos midea e televisões, porque tem ainda esse registo atávico do medo dentro delas. São elas pois as mais reactivas e reaccionárias a qualquer opinião diferente e as primeiras a atirar pedras ao vizinho ou a bruxa... Fazem-no agarrando-se ao lugar comum da mente ordinária que domina e rege as populações, fechando-as num circuito viciado e obscuro, - a mente colectiva - em que o medo da morte e do sofrimento foi activado nesta pandemia mental, em que agora todos os seres humanos estão mergulhados como debaixo de uma egrégora de ódio e desconfiança uns dos outros, como em qualquer guerra. Só que aqui ninguém sabe quem é o inimigo… sendo o “bicho” passível de invadir qualquer pessoa é o que “pensam” as massas acéfalas, toda a gente se torna perigosa e alvo a abater…
Onde está neste momento a evolução da consciência do ser Mulher (ou do homem) e a dimensão do ser espiritual e a fraternidade ou a sororidade?
rlp


QUAL É A NOSSA REALIDADE?

A mim o que mais me espanta ainda é ver como as mulheres não conseguem ter discernimento entre o que é a realidade das suas vidas, quem são de facto e o que vivem no dia a dia, e as idealizações que fazem sobre elas. Elas preferem continuar a seguir ideias e idealizações sobre a sua vida do que a encarar fria e cruamente e perceber o que lhes falta ou o porquê dessa disparidade. Porque há uma disparidade incrivel entre as circunstâncias das suas vidas e aquilo que leem e escrevem sobre elas... ou mesmo que não digam nada. Elas continuam a alimentar a ideia da mulher assim ou assado e não veem o que de facto vivem na prática e como estão longe de viver e experimentar aquilo que dizem ou apregoam aos quatro ventos...
Penso que este é um dos maiores dramas das mulheres no nosso tempo e dos homens também ao fim e ao cabo... Viver uma completa distorção do seu ser real e alimentar avatares de todo o tipo - que vão desde a imagem ficticia de si, à criação de super-egos disto ou daquilo ou imagens de si tão fabulosas e que nada têm a ver com a dita realidade de cada um/a... um dos maiores problemas das mulheres e homens claro, é o desfasamento que vivem entre as suas idealizações e projecções e a realidade de cada um...Dai o desfasamento psíquico e os desequilíbrios emocionais, as doenças psiquicas - neuroses e depressões, paranoias diria mesmo esquizofrenia, etc. - e toda a loucura a que assistimos com as novas ideologias de género e enfins... e por isso o caos e a guerra dominam o mundo.
rlp

1 comentário:

Anónimo disse...

Verdade