O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
domingo, dezembro 29, 2002
Tradución de "Cada Noite" de Rosalia de Castro
Cada noche llorando yo pensaba
que esta noche tan larga no fuera,
que durase y durase mientras
la noche de las penas me envuelve luchadora...
Más la luz insolente del día,
constante y traidora,
cada amanecer penetraba radiante de gloria
hasta el lecho donde me había tendido con mis congojas.
Desde entonces he buscado las tinieblas
más negras y profundas,
y las he buscado en vano,
porque siempre tras la noche encontraba la aurora...
Sólo en mí misma buscando en lo oscuro
y entrando, entrando en la sombra,
vi la noche que nuncha se acaba en mi alma,
en mi alma sola.
TODAS AS ROSAS DO MUNDO PARA TI, hoje...
e mais uma...
Duas almas que tarde se encontraram,
Como as nossas, meu bem, e tantas mais,
Porque modo se tornaram tão iguais
Se em tão diversos meios se criaram?
(...)
Há bem pouco prendemos nossas vidas,
Já cuidas de meu bem como teu bem,
Já meu mal de agora vais sofrendo:
E as nossas almas tão parecidas,
Como essas duas lágrimas que vêm
Por tuas faces de âmbar escorrendo.
"Nada" de Júlio Dantas
"Artwork courtesy of and copyright by Daniel B. Holeman, who invites you to visit his Visionary Art Gallery web site:"
VEJA: "Awaken Visions"
"Sei agora quando será a manhã derradeira – quando a luz não afugentar mais a noite e o Amor – quando o sono for eterno e um sonho só inesgotável.
(...)
...tudo aquilo que o contacto do amor santificou escorre dissolvido, por ocultas vias, para a região do Além e aí se mistura, como os aromas, com os seres amados para sempre adormecidos."
NOVALIS
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