O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, dezembro 27, 2003



É pelas mães...
Dentro e fora delas que o ser humano se forma e depende...


"A alquimia do amor permite descobrir as várias faces da Anima.
Anima que é, segundo Jung, a mulher que se tem dentro (no caso dos homens; no caso da mulher falar-se-à de Animus).

É a personificação feminina do seu inconsciente. A personificação de todas as tendências psicológicas femininas na psique do homem, tais como a receptividade ao irracional, a capacidade para o amor, o sentimento da natureza, e a relação com o mundo inconsciente.

A Anima surge frequentemente como bruxa ou sacerdotisa - alguém que se relaciona com as forças ocultas do outro mundo.

A sua caracterização, benéfica ou maléfica, depende em grande parte da mãe que o homem teve. É pela mãe
que esta forma interior se vem modelar." (...)


in A ALQUIMIA DO AMOR de Y.K.Centeno

1 comentário:

Ná M. disse...
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