E MUITOS ABUSOS!
"Os votos das mulheres não se dão.
Usam-se estratègicamente,
para premiar ou castigar os resultados
e os exemplos:
A nível nacional, regional e local
e europeu.”
(..) “Os partidos proclamam que só graças a eles a mulher não é mais descriminada nem mais explorada, nem mais violentada. E continuam a descriminar as mulheres.
(...)
Nas sociedade mais democráticas, os mecanismos egualitários, são permanentemente actualizados e afinados, para o rápido sucesso da igualdade/paridade. Na nossa sociedade, os progressos são de lesma. A convergência acelerada para níveis igualitários é rara na agenda política e na agenda dos media. As palavras abortam as acções. Para descriminação e para as vítimas da violência de toda a espécie, não faz sentido falar do dia da Mulher, mas da vida das mulheres. Das descriminadas, violentadas e violadas. Das idosas atoladas na pobreza, exclusão, solidão, no inferno das bichas de espera e insuficiência de pensões. Das divorciadas vítimas da inificácia de tribunais e abusos dos ex-maridos.
O próximo ano seguirá o mesmo rítmo pachorrento, ilegal e insuportável, se os movimentos igualitátrios descurarem estratégia de mudança. E se o gender mainstreaming da UE continuar a ser desrespeitado em Portugal. Será um dia de palavras, num ano de abusos. A iguladade conquista-se. Os votos das mulheres não se dão. Usam-se estratègicamente, para premiar ou castigar os resultados e os exemplos: A nível nacional, regional e local e europeu.”
De Teresa Ribeiro da Cunha
Membro do European Women Lobby
(Excerto de artigo em “Ponto de Vista” in D.N.)
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