O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, abril 18, 2004



Cada ser humano é Yin e Yang.
Tem em si as duas polaridades.
A dimensão receptiva, passiva
E interiorizada do ser
É o seu polo Yin,
O seu lado mais obscuro,
E que dificilmente hoje se manifesta.
Séculos de história,
Criaram a supremacia do Yang.
Esta supremacia deu origem a uma Cultura
Predominantemente Masculina.
Com o tempo, a afirmação Yang
Levou à perda de Yin.

O nosso lado passivo, feminino,
Interiorizado, meditativo e receptivo,
Deixou progressivamente de ser desvalorizado
Pelo pensamento comum.
Sem se darem conta, as Mulheres
Ficaram condicionadas e limitadas
Por uma Sociedade criada por Homens
E para Homens.
Onde a sua contribuição feminina
Não encontra lugar.

(...)
M.F.Monsarraz

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