O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
quinta-feira, abril 22, 2004
OS AMANTES PODERIAM...
Os amantes poderiam, se o compreendessem, dizer coisas estranhas no ar da noite.
Pois parece que tudo se nos oculta.
Olha, as arvores são; as casas, que habitamos, existem ainda.
Só nós passamos por tudo como uma troca aéria.
E tudo está combinado para nos calar, em parte talvez como vergonha
em parte talvez como esperança indizível.
R.M.RILKE
"O sofrimento que conduz a um Eu genuino difere diametralmente do sofrimento que opta pela redenção pela identificação com algo que lhe é exterior. Só se formos capazes de não fugir ao nosso sofrimento poderemos diferenciar-nos."
in A TRAIÇÃO DO EU
Arno Gruen
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário