O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 13, 2004

O QUE FALHOU NAS DEMOCRACIAS...
(a dominação exclusiva dos homens é a sua fraqueza...)

“A racionalização do sistema androcrático (dominação exclusiva dos homens) é serem os homens como “chefes de família”, quem toma conta das mulheres e crianças. Esta racionalização baseia-se porém num modelo de realidade que, mais uma vez, ignora quantidades maciças de dados, pois estes demonstram sobejamente que uma das principais razões porque tantas mulheres e crianças em todo o nosso globo vivem na miséria mais abjecta é o facto de, tanto em famílias “unidas” como “destroçadas”, os homens NÃO sustentarem adequadamente as mulheres e os filhos.”


“O CÁLICE E A ESPADA” – Riane Eisler


"A democracia tem uma grande força e uma grande fragilidade, simultaneamente. A sua fragilidade está no facto de poder ser destruída pelas regras que ela própria consente"

antónio tabucchi - in Público

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