O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, abril 26, 2004

DIZEM ELES...
OS PATRIARCAS DO DESERTO E OS PADRES


Padres americanos acabam de pedir ao Papa e aos Bispos portugueses para que não permitissem outros credos e pagãos terem acesso ao Santuário da Nossa Senhora de Fátima!
Tenho a dizer e a aclarar que a Deusa Mãe era inicialmente a Deusa dos ditos “pagãos” e que o seu culto antecede de milhares de anos a Igreja Cristã. Já no Antigo Egipto a Deusa Mãe era Isis e depois da perseguição ao seu culto pelos primeiros cristãos, acabou por ser aceite pelo catolicismo como a “mãe de Cristo” a Virgem Maria.

Mas a Deusa era de todos os tempos e o culto que nos “resta” e que nunca se desvaneceu pertencia na origem ao Culto da Grande Mãe de que o culto actual é apenas uma pálida imagem. Este culto de uma Virgem e mulher piedosa, que vive como a mulher à sombra do Filho e do Esposo, foi usurpado pelos padres às sacerdotisas, por não conseguirem destruir a imensa fé e fervor pela Mãe de toda a Humanidade, a Grande Deusa da Antiguidade, que no seu inicio reprimiram e perseguiram, para estabelecer o culto exclusivo do Deus-Pai...

Esta Mãe Universal a que todos apelamos no nosso coração é a Grande Mãe de Toda a Humanidade e não tem seitas nem credos! Não são os padres nem os Bispos , nem o Papa os seus verdadeiros representantes na Terra, mas as Mulheres e as Sacerdotisas que um dia mostrarão o Seu verdadeiro Rosto na Face Mágica da Deusa-Mulher.

Quando as Mulheres forem integralmente respeitadas e amadas pela sua sabedoria inata e as sociedades egualitárias elas serão eleitas para servirem a Humanidade e cumprirem O AMOR e a Paz. Deixarão de ser apenas instrumentos de manipulação que ainda são hoje a nível físico, psicológico e cultural.


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