O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
sábado, junho 24, 2006
NOTAS SOLTAS...
Há pouco, enquanto esperava que me atendessem, assisti a um diálogo entre Pai e Filho, sobre as mulheres…
Dizia o Pai ao filho: “Tens que lhe dizer que ainda és novo e precisas pelo menos de três mulheres e que depois dos 70 é com ela que ficas”…E ainda, “sabes, as mulheres são perigosas e tens que saber lidar com elas, além disso tens de aproveitar o tempo que isto com a idade muda...”
O dito “senhor” de 79 anos disse-me - DEPOIS DE DESLIGAR O TELEMÓVEL - que o filho lhe dava enormes dores de cabeça e com enorme orgulho machista lá me explicou que o filho era um dom juan…como aliás ele fora…
Enquanto isso eu, como mulher, tive de esperar que ele acabasse a conversa com o filho para só depois me atender…
Isto passou-se numa ervanária aqui perto da Alfama…
Ah! Estes antigos mouros…
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