Foto de Arash Ashoorinia.
"Na passada segunda-feira em Teerão a polícia dispersou violentamente uma manifestação em defesa dos direitos da mulher, que acabou com inúmeras mulheres brutalmente espancadas - incluindo idosas - e cerca de 70 manifestantes (números oficiais) na cadeia.
A manifestação, a segunda consecutiva desde a revolução islâmica de 1979, tinha como objectivo o protesto pelas anacrónicas leis vigentes no Irão que, como em todos os países onde o fundamentalismo religioso (qualquer) é transcrito na letra da lei, manifestam um total desrespeito pelos mais elementares direitos da mulher.
Concretamente eram pedidas alterações nas seguintes leis: fim da poligamia (permitida por lei); direitos iguais no divórcio; direitos iguais na custódia dos filhos; direitos iguais no casamento; passagem da idade adulta para 18 anos (de acordo com a lei actual as raparigas são consideradas adultas aos 9 anos - os rapazes aos 15 anos- podendo a partir desta idade ser julgadas como um adulto ou dadas em casamento pelos pais); reconhecimento igual em tribunal do testemunho de uma mulher e de um homem e fim da exclusividade masculina em algumas profissões (a carreira da magistratura, por exemplo, é destinada apenas a homens)."
(…)
um artigo de Palmira F. da Silva, publicado às 08:2
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A Ascenção e o Caminho Espiritual é a minha escolha, mas eu não posso esquecer a violência contra as mulheres...
"Todos os dias há mais mortes de mulheres e raparigas vítimas de várias formas de descriminação com base no sexo, do que as causadas por qualquer outro tipo de abuso de Direitos humanos"
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