Aos imaturos de coração...
A LUTA "FRATERNA" EM QUE UMA PARTE LUTA PELA "SUA" JUSTIÇA E DE UNS CONTRA OUTROS É UMA ARMADILHA DO PONTO DE VISTA DA EVOLUÇÃO HUMANA. É SÓ A FALTA DE CONSCIÊNCIA DE QUE O OUTRO É O NOSSO CONTRÁRIO AINDA NÃO INTEGRADO.
A HUMANIDADE É UMA SÓ ESPÉCIE AO CIMO DO PLANETA E SEMPRE QUE UMA PARTE LUTA CONTRA O SEU OPOSTO, O PRÓXIMO COMO INIMIGO, LUTA CONTRA SI MESMA...AFIRMA A DIVISÃO INTRÍNSECA DO SER PRIMÁRIO E NÃO A UNIDADE QUE O LIBERTARÁ DA OPRESSÃO E DO MEDO.
A DEUSA MÃE NÃO TEM FILHOS "FACHISTAS" NEM FILHOS "COMUNISTAS", NÃO TEM FILHOS MULHERES NEM FILHOS HOMENS, NA SUA VISÃO SUPERIOR DO AMOR NÃO CRIA FILHOS BONS E FILHOS MAUS...É A MÃE DA HUMANIDADE COMO UM TODO PORQUE TODOS NÃO FAZEMOS MAIS DO QUE EXPRESSAR OS OPOSTOS NÃO COMPLEMENTARES, A DUALIDADE DO SER EM EVOLUÇÃO.
LUTAREMOS CONTRA NÓS E NÃO CONTRA OS OUTROS ENQUANTO NÃO INTEGRARMOS A NOSSA SOMBRA E NÃO VIRMOS NO OUTRO O "IRMÃO-IRMÃ". TODAS AS LUTAS SÃO FRATICIDAS. O IN-DIVÍ-DUO SUPERIOR É CONVIDADO A INTEGRAR OS DOIS LADOS DE SI MESMO, FEMININO-MASCULINO, LUZ E SOMBRA, E VER-SE NO OUTRO COMO UM ESPELHO...TUDO O QUE O OUTRO LHE ESPELHA (COMO BOM OU COMO MÁU) ENQUANTO NÃO TIVER INTEGRADO A SUA TOTALIDADE SERÁ SEMPRE UMA OUTRA PARTE DE SI QUE VÊ NO ESPELHO...
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THE EAGLE’S GIFT
CARLOS CASTANEDA
"O maior inimigo do ser humano é a auto-importância. Aquilo que o enfraquece é sentir-se ofendido pelos feitos e malfeitos do seu próximo. A auto-importância exige que passemos a maior parte da nossa vida ofendidos por alguém ou algo.
O desconhecido está sempre presente, mas fora da possibilidade da nossa percepção normal. O desconhecido é a parte supérflua do ser humano comum. E é supérfluo porque o ser humano comum não possui suficiente energia livre para o agarrar.
O potencial do ser humano é tão vasto e misterioso que os guerreiros, em vez de pensarem nele, escolheram explorá-lo sem esperança de alguma vez o compreenderem.
O espírito só escuta quando aquele que fala se expressa por meio de gestos. E gestos não significam sinais ou movimentos do corpo, mas actos de verdadeiro abandono, actos de abertura, de humor. Como gesto para o espírito, o guerreiro traz à superfície o melhor de si mesmo e, silenciosamente, oferece-o ao abstracto."
THE WHEEL OF TIME
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