Porque agora te falo a sério: não estou brincando com palavras.
Encarno-me nas frases voluptuosase inintelegíveis que se enovelam para além das palavras.
E um silêncio se evola sutil do entrechoque na frase".
in "AGUA VIVA" - CLARISSE lISPECTOR
A MAITRISE, O AUTÓMATO E O GATO...
(...)
"O ser humano ainda não iluminado pela sua consciência espiritual quanto aos valores reais ou relativos, deixa o seu mental apoiar os desejos instintivos do seu ser inferior, cujas exigências anárquicas criam tumultos de aceleração de impaciência, e de caprichos incoerentes.
Sofrendo dessas influências, o Autómato humano assemelha-se a certo tipos de animais. O cão treme de impaciência diante do osso avidamente desejado. A inconstância do macaco é típica pela sua dispersão de ideias. A agitação da mosca lança-a para a armadilha da aranha. A pressa é a preocupação da abelha pelo dever social; é também a inquietação da formiga que tem sempre qualquer coisa que fazer, mas que se precipita em voltas supérfluas, sabendo a direcção, mas não a maneira de contornar os obstáculos.
Ao contrário de outros animais que nos dão uma lição de mestria, sendo exemplo disso o gato cuja sabedoria é um modelo porque junta a maior paixão à mais indiferente calma.
Na sua imobilidade reflecte o seu salto, sempre exacto;
a força dos seus rins é proporcional ao relaxe do seu sono:
há no seu sono, o abandono da criança recém-nascida, enquanto que o seu instinto está sempre de vigília;
a sua leveza sem resistência torna a sua queda sem perigo;
Caça e luta são para ele alegria do jogo: ele caça sem ódio e joga sem finalidade;
constantemente pronto ao ataque sem animosidade, e pronto a defender-se sem apreensão:
vencedor indiferente, ele nunca é vencido.
A serenidade é o fruto da independência.
Cria em ti esta independência, que não é indiferença, mas neutralidade face às impressões recebidas do exterior: bonito e feio, bom e mau, alegre ou triste, agradável ou penível... Um a coisa é discernir as qualidades, outra é deixá-las afectar a nossa disposição."
in L'OUVERTURE DU CHEMIN
ISHA S.DE LUBICKZ
Cuando un gato moría
La muerte de un gato era un asunto muy serio; cuando esto ocurría, sus dueños se rasuraban las cejas como señal de duelo. Además, mandaban embalsamar el cuerpo del gato para depositarlo en un algún santuario dedicado a la diosa-gato Bastet o en el cementerio felino de la ciudad de Bubastis.
A lo largo del Nilo se han encontrado muchos recintos funerarios con gatos momificados dentro de sarcófagos de terracota, de madera o de piedra con forma de gato.
El asesinato de un gato, incluso accidental, era considerado una grave ofensa que podía pagarse hasta con la vida del agresor. Se tiene noticia de un soldado romano que después de matar un gato fue linchado por los lugareños.
ler em: http://sepiensa.org.mx/contenidos/historia_mundo/antigua/egipto/vida/gatos/gato_4.htm
Sem comentários:
Enviar um comentário