O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 03, 2006

DEVIA FALAR-VOS DE POESIA E AMOR INCONDICIONAL QUANDO TODA A GENTE FALA DE GUERRA E MOSTRA CENAS DE EXTREMA VIOLÊNCIA E DOR?...

“A guerra é a coisa mais desprezí¬vel que existe.
Preferia deixar-me assassinar a participar nessa ignomínia."

A. EINSTEIN

CAUSA EFEITO?
O MUNDO É CEGO, COM CEGOS A CONDUZIR CEGOS...


"Nova Iorque apaga as luzes para sobreviver à onda de calor"...

Rute Araújo*

E, ao terceiro dia, as luzes do Empire State Building apagaram-se. Uma onda de calor histórica abateu-se sobre Nova Iorque, trazendo consigo as temperaturas mais altas do ano. Pela primeira vez, a cidade norte-americana foi obrigada a declarar o estado de emergência e a poupar a energia que resta. Desde o início da semana os alertas instalados pelas ruas não baixam dos 400, quebrando registos que remontam aos anos 50.
(…)
Ontem, nos túneis subterrâneos de acesso a Manhattan, "as pessoas choravam" dentro das três carruagens sem ar condicionado, conta um dos funcionários.

(…)
DN online



O nojo

“Na minha penúltima manhã na Síria e em Damasco, encontro o dono do hotel de olhos raiados de raiva, pregado na televisão.
Olho e vejo corpos empilhados, de adultos e crianças. A Al-Jazeera mostra-os. Cada um mostra os seus. Foram 56 esta noite, 34 crianças.
Lamentáveis e necessários danos colaterais, dirão os que sem vergonha apoiam este nojo.”
IN arrastão

“As mãos que ajudam valem mais que os lábios de rezam”
Robert G. Ingersoll –

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