O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, agosto 05, 2006

“ Everybody's going to the party have a real good time. Dancing in the desert blowing up the sun Where the fuck are you? Where the fuck are you? Why don't presidents fight the war? Why do they always send the poor? Why don't presidents fight the war? Why do they always send the poor? Why do they always send the poor? Why do they always send the poor? They always send the poor They always send the poor…”
(Sistem of a down)



Minha querida Igaci:

Você diz que está cansada da guerra dos homens…Tem razão, como diz a canção estamos todos "os pobres", nomeadamente as mulheres, debaixo desse controlo milenar. Também eu estou cansada das guerras e da loucura dos homens e vejo o inútil que é “bradar aos céus”...

Talvez um dia haja verdadeira Paz...se a buscarmos dentro de nós...

Talvez o segredo da vida seja esse mesmo, o amor estar intacto dentro de nós e só aqueles que o buscam aí o encontram, só aqueles que ouvem o seu coração e vivem no seu ritmo, podem descobrir a verdade do ser...e todos os demais gritam e dançam no deserto das suas vidas repletas do lixo consumista e alienatório.
Todos os demais dançam no deserto ao som das suas Bombas, opiniões e armas de precisão atómica…


..."E a eternidade é sentida como este estar, estável, no meio do mundo, esta identidade, sincronização com o ritmo central e primeiro. O do seu coração."

in AFORÇA DO MUNDO
Dalila L. Pererira da Costa

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