"Só o coração pode realizar o prodígio do equilíbrio"
"Existirá em nós uma esperança de descobrir dentro de nós um elemento de estabilidade permanente, "um gerente responsável" da nossa encarnação, que saiba o fim e que nos possa iluminar o nosso discernimento quanto ao caminho que nos leva a esse fim?"
Isha S.L.
in "A ABERTURA DO CAMINHO"
"Precisamos concluir que a percepção do mundo das causas está vedado à Humanidade? Sim, pelos meios humanos. Mas todos os verdadeiros Iniciados não vieram a esta Terra senão para mostrar esses meios que nos escapam. Ora este "mundo das causas" está expressso no TAO, ou no "Reino dos Céus", o meio essencial indicado para lá chegar é o mesmo: simplicidade de coração e de pensamento.
O Conhecimento dos poderes do coração é indespensável à prática do Caminho do Meio pois esté só se pode praticar através da preponderância desses poderes e da sua influência. Esta via é um balanço constante entre o egoísmo do Eu e o altruísmo do Si. Só o coração pode realizar o prodígio do equilíbrio, pela sua posição mediadora entre o temporal e o intemporal, entre o organismo mortal e o seu arquétipo imortal. A alternância do seu movimento (dilatação-contracção) é a imagem perfeita desse balançar entre os dois poderes, do qual o pessoal tem de se tornar consciente, para ser transcendido pelo impessoal".
de ISHA SCHWALLER DE LUBICZ
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
Sem comentários:
Enviar um comentário