Rosas para Natália Correia...
"É no paradigma da Grande Mãe que vejo a fonte cultural da mulher; por isso lhe chamo matrismo e não feminismo".
“ACHO que não vale a pena a mulher libertar-se para imitar os padrões patristas que nos têm regido até hoje. Ou valerá a pena, no aspecto da realização pessoal, mas não é isso que vem modificar o mundo, que vem dar um novo rumo às sociedades, que vem revitalizar a vida.
A mulher deve seguir as suas próprias tendências culturais, que estão intimamente ligadas ao paradigma da Grande Mãe, que é a grande reserva, a eterna reserva da Natureza, precisamente para os impôr ao mundo ou pelo menos para os introduzir no ritmo das sociedades como uma saída indispensável para os graves problemas que temos e que foram criados pelas racionalidades masculinas.
(…)
É aquilo a que eu chamo o cansaço do poder masculino que desemboca no impasse temível do tal equilíbrio nuclear que criou uma situação propícia a que os valores femininos possam emergir, transportando a sua mensagem.”*
NATÁLIA CORREIA
Se existe pois esperança para este mundo ela reside nas mulheres. Não apenas porque são “mulheres”, pois poucas mulheres ainda ACORDARAM para a essência do Princípio Feminino e por isso tão poucas ainda fazem justiça à dimensão sagrada do seu verdadeiro ser – à Matriz desse feminino que encarnam e de que estão afastadas há milénios, votadas que foram ao silêncio ou castradas no seu potencial pela perseguição das religiões misóginas e patriarcais que as reduziram a castas esposas ou prostitutas - mas ainda assim capazes de voltar a expressar esse potencial do Feminino em toda a sua grandeza e voltarem a ser Mulheres em toda a acepção da palavra.
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