O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, agosto 08, 2006

"PRENDESTE O MEU CORAÇÃO,
MINHA IRMÃ-NOIVA
PRENDESTE O MEU CORAÇÃO
COM UM SÓ DOS TEUS OLHARES

OS TEUS LÁBIOS, NOIVA MINHA,
SÃO COMO FAVO QUE DESTILA MEL;
DEBAIXO DA TUA LÍNGUA
HÁ LEITE E MEL

O PERFUME DOS TEUS VESTIDOS É COMO O PERFUME DO lÍBANO

in CÂNTICO DOS CÂNTICOS


"O arquétipo da Noiva está pronto e uma nova consciência ganha raízes entre nós. Finalmente a voz da Noiva é escutada em todo o mundo."



Na minha demanda do Graal, encontrei mitos e lendas de muitas terras. Uma delas, particularmente encantadora, foi a representação da deusa Maat. Muitas vezes, é representada como uma ave gigante que tem o mundo no prato de uma balança e na mão uma pena, com a qual pode desequilibrar a balança. Não querendo que o universo se desequilibre, Maat mantém eternamente a pena na mão. ***
Infelizmente, nos últimos quatro milénios, o prato da balança tem estado em desequilíbrio a favor do masculino, provocando o desequilíbrio a todos os níveis.
(...)
Nesta nova era, talvez o princípio da transportadora da água, o feminino, tenha influência suficiente para apagar os fogos acesos pelos dois mil anos de orientação masculina e começar a curar os males do nosso mundo. É claramente uma questão de consciência nova. Quando a Irmã-noiva for devolvida ao paradigma celestial como a Amada do Logos, então os males serão curados porque, como vimos, a fonte desses males é a alienação e separação destes dois arquétipos.”


in MARIA MADALENA E O SANTO GRAAL
A Mulher do Vaso de Alabastro
De Margaret Starbird

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