O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 03, 2008

EIS AS MULHERES DEUSAS..


As Mulheres são a Deusa e a Terra elas dão à luz filhos e criam comunidades cooperativas, formam lares e civilizações.
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Enquanto os homens fazem a guerra, as mulheres fazem paz: enquanto os homens fazem tecnologia, as mulheres fazem humanismo, quando os homens fazem o caos, as mulheres fazem compaixão, sensatez e ordem. Reconhecendo a sua real influência, as mulheres se conscientizam do quanto são importantes e fundamentais para a sobrevivência de nosso planeta e de que se amarem-se a si mesmas é apenas um sinal de respeito que se deve a vida e Deusa .
Para as mulheres, qualquer cura significa a cura do respeito e do amor que elas devem ter por si mesmas, bem como da sua auto-imagem feminina.
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Recitar a Bênção a Mulher, todas as noites, é uma boa forma de você iniciar o processo de cura de todos os seus males. Acenda um incenso uma vela e se coloque nua diante de um espelho. Molhe o dedo indicador com uma gota de óleo (de rosas ou de jasmim de preferência), vinho tinto, sangue menstrual, água salgada ou água pura. Toque um por vez, cada um dos seus chakras, dizendo em voz alta o seguinte:
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Tocando o chakra da coroa (topo da cabeça), diga:
"Abençoa-me mãe porque sou tua filha "

Tocando o chakra da terceira visão(entre a as sobrancelhas) , diga
"Abençoa a minha visão ,para que eu veja a Ti na minha vida."

Tocando chakra da garganta,diga :
"Abençoa meu coração, para que ele se abra e se encha de amor por todos

Tocando o chakra do coração(entre os seios)
"Abençoa meu coração , para que ele se abra e se encha de amor por todos."

Tocando o plexo solar (na altura das costelas inferiores), diga:
"Abençoa minha energia vital que vem de Ti."

Tocando o chakra da barriga (abaixo do umbigo), diga:
"Abençoa o meu útero e ovários, para que eu pratique sexo com amor."

Tocando o chakra base (genitais),diga
"Abençoa os meus genitais , portal da vida e da morte."

Tocando a sola dos pés,diga
"Abençoa os meus pés, para que possam trilhar Teu caminho e o meu."

Tocando a palma de ambas as mãos, diga:
"Abençoa as minhas mãos, para que elas façam Teu trabalho , que é o meu trabalho neste mundo."

Tocando novamente o chakra da coroa , diga:
"Abençoa-me, Mãe porque sou tua filha e sou uma parte de Ti."

Essa cura produz milagres e abre o caminho para todas as curas subsequentes
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Enviado por Palas athen: http://templo-da-deusa.blogspot.com/

2 comentários:

Palas Athen disse...

Resgatando o Ká das Deusas
Brasileiras

Entender e respeiter nossa cultura é muito importante primeiro porque somos brasileiros ,segundo porque o nome de nossas deusas esta se perdendo!!!!
O Ká é a memoria da Divindade é o que a mantem viva e o que sustenta sua força e sua alma


Nossas deusas trazem uma mitologia incrivel e inabalavel mostrando assim a força vinda da mitologia pagã -indigena .Alem do mais vivemos e falamos coisas que não são de nossa Cultura original
precisamos resgatar o Ká de deusas sumericas-arabicas-gregas-maias-Ect...precisamos mas não podemos esquecer da nossa cultura Brasileira ORIGINAL .Assim deusas como juriti estão se perdendo apesar de toadas as deusas representarem o feminino nossas deusas brasileiras tem destaque principal e quando falo BRASILEIRAS falo brasileiras mesmo se sairmos na rua e perguntarmos quais são as deusas brasileiras pagãos e não pagãos responderam

-bom tem iemanja ,nana......

e ai se segue uma lista de deusas africanas tao estrangeiras quantos as outras
Muitos falaram que nossos indios são patriarcais....ledo engano pos antes do cristianismo e da chegado dos portugues ao brasil vimos muitas Deusas Mãe criadoras do universo

Uma maneira mais rapida de conversão fez com que os padres induzircem os indios a acreditar somente em tupa que na sua originalidade era uma divindade bem....menor tornou-se entao facil convertelos os indios pelo homem branco.....mas nem todas as indias aceitaram bem essa indução afinal era guerreiras e fortes não podiam permitir a queda de seu imperio de matriarcado a varias lendas de deusas indigenas guerreiras que logo apos a acenssão de Tupa fugiram e suas tribos matando varios indios e crianças!!!
isso mostra o arquetipo de Artemis que para se vingar de estar sendo espiada tranformou um jovem em cervo que acabou sendo morto pelos seus proprios cães

**BARTIRA**

Na encantadora ilha de Urubuquiçaba, que fica entre os formosos montes Mandubas e verdes montanhas Japuís, perto da lendária Porchá, costumava banhar-se nas claras águas da branca, praia, em frente a grande planície, a jovem Bartira.A linda guerreira, filha de Tibiriça, fizera da lendária ilha o seu ponto preferido. Sem saber, caminhava a jovem para a imortalidade, pois a parte do mundo onde nasceu, iria chamar-se Piratininga. Um dia, quando a guerreira despertou, já caminhava no meio do céu o sagrado deus Guaraci, nenhum vento rude soprou, a bela região lhe sorria pacífica e o Senhor do Dia, brilhava majestoso no céu azul. A donzela ergue-se e virando-se viu surgir um guerreiro branco, apresentado musculoso corpo e belo aspecto, não devendo nada aos sacros deuses.
Deixando a sombra dos angicos, o estranho disse à Bartira, que já estava vivendo ali há muitos dias e que gostaria imensamente de conversar com ela e beijando-lhe inocentemente a meiga mão da virgem, atingindo assim seus puros desejos. Logo, o jovem branco e Bartira, amaram-se apaixonadamente e, empreenderam muitos feitos heróicos e várias vezes demonstraram grande bravura.No planato de Piratininga, dominava naquele tempo, Tibiriçá, irmão de Tapiro, que preparava para a deusa Aracy, o delicioso Tapicurú, aí, Bartira em companhia de seu marido e seus dois irmãos, Ítalo e Ará, muitas batalhas venceu. Ítalo tinha os olhos verdes e pela vontade de Inochiné, seu padrinho, ele podia enxergar de qualquer distância, mesmo através de sólidas rochas. Ará, o valente, conforme era chamado por todos, tinha tanta força que, certo dia arrancou um grande pé de ipê do solo e o arremessou violentamente por sobre as águas do fundo Tietê.Certa vez, o cruel Inhampuambucú com seu irmão Piqueputipuá, raptaram as duas primas de Bartira e esconderam-nas em uma funda caverna em meio a uma densa floresta. Então, Ítalo que caçava no monte Jaraguá subiu no alto de um pinheiro, olhou por toda a planície e rochedos descobrindo numa caverna perto de Tremembé, as duas irmãs. Avisada, Bartira partiu até lá e antes que os raptores presentissem, a guerreira com valentia e impetuosidade atirou-se sobre eles e, arremessando a lança contra o peito de Inhampuambuçu, o fez cair no chão sem vida. Então rapidamente precipitou-se sobre Piqueputipuá e com uma flecha certeira, atravessou-lhe as entranhas e ele cambaleou, caindo em seguida ao solo perecendo.Todos os dias, quando não estava no planalto Bartira nadava nas verdejantes águas da ilha de Urubuquiçaba e durante muitas luas, Tibiriça desceu nestas belas praias, onde foram realizadas com grande celebrações as lendárias.Os filhos de Bartira e João Ramalho foram: Jundá, que abateu o cruel Coandú; Cari, o cantor e Jati, que ergueu o primeiro cercado no planalto de Piratininga.Estes são os filhos heróis da grande tribo Guaianás, que foram chefes e conselheiros nas terras so alto Paraná e no fecundo planalto de Piratininga, antes da chegada dos brancos Lusitanos. Foram: Puambú, descendente do sábio Tuperi, que foi naqueles tempos remostos o oitavo pagé da nação Tupi. E Puambú que foi pai de Tori. E estes são os filhos de Tori que lhe nasceram do seu primeiro casamento com Jurema: Anhã, Guiá, Membira e Ipojuçá, o mortífero. E Guaiá foi amante de Repoti filho de Igape e teve de Repoti a Mirá que foi esposa de Itajubá. E Itajubá tomou para a sua mulher a bela Arumã e ela lhe deu dois filhos, Piquerobi e Tibiriça.Tibiriça casou com Potira. E os filhos de Potira foram: Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí e Bartira que foi esposa de João Ramalho. Esta é a descendência de Tibiriça segundo as suas gerações e espalharam-se por toda o imenso Brasil. Alguns foram viver entre os intrépidos Tupiniquins, já outros uniram-se aos valorosos Tupinambás. Todavia, Tibiriça e Bartira fizeram aliança com os homens brancos, ficando no planalto de Piratininga e viram o início da glória do fecundo império.


**ARQUÉTIPO DA MULHER GUERREIRA

A índia-guerreira Bartira é o arquétipo da deusa Ártemis, sexualmente resolvida e portanto, ela traz consigo uma integração com o masculino.
Ela representa a liberdade e a independência que foram negadas as mulheres por longos anos.Ártemis/Bartira é uma mulher forte, equilibrada e aberta à convenções sociais e códigos de comportamento.
Ela tem a tendência de vivenciar fortemente suas causas e princípios.Este mito de mulher-guerreira incorpora os mistérios mais profundos da natureza, representando o "ser essencial". Este arquétipo foi reverenciado no matriarcado, quando era reconhecido como a Grande Mãe. Ela contempla a possibilidade de várias manifestações. Nas antigas sociedades matriarcais se cultivava o íntimo contato com o ciclo das estações e os ritmos naturais.Ártemis/Bartira é a conexão que media os aspectos pessoais e coletivos da vida. Estabelece um aponte sobre o horizonte da consciência individual e o reino primordial do imaginário, através de suas imagens, idéias e emoções. Representa ainda, a natureza instintiva que trabalha as reações emocionais. É entendendo e ocupando-se com os ritmos da natureza que saberemos viver melhor com eles e também extrair-lhes mágicos ensinamentos.Algumas mulheres nativas americanas começam a despontar como mestras poderosas e influentes, permitindo que sua sabedoria luminosa e muito necessária atinja aqueles que tanto anseiam pela visão espiritual do aspecto desta deusa, conhecida pelos gregos como Àrtemis. Nesta tradição, a Grande Mãe é chamada da Mulher de Cobre. Ela é eterna e assume múltiplas formas, tendo muitas filhas e netas que transmitem diferentes aspectos de seus ensinamentos.

Edilene disse...

A vida é realmente muito curiosa.Há tempos ando inquieta,buscando essa chanada"iniciação".
Uma noite,sonhei com coelhos e gatos, busquei o significado desses simbolos e a pesquisa levou-me à Deusa da Lua, a associação com o sagrado feminino.
Em tudo aparecia a imagem da lua, os poemas referentes à lua...
De página em página(pesquisando sempre),deparei-me com esse maravilhoso blog e estou fascinada com tanta informação.
Não apenas informação para a mente ,mas sobretudo para a alma.
Sou uma poetisa solitária, em busca de meus caminhos e de minhas verdades.Por mais que eu me dedicasse à poesia, às causas dos injustiçados,algo em mim carecia de explicação e de alento.
Foi aqui,em lágrimas, lendo e sentindo essa energia que pude compreender.
É tempo de resgatar minha feminilidade,minha condição sagrada.
Obrigada...amor e luz a todos.
Edilene