O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, novembro 05, 2008

OBRIGADA EDILENE POR CHEGAR AQUI...

A MULHER EM BUSCA DE SI MESMA

"A vida é realmente muito curiosa.
Há tempos ando inquieta, buscando essa chamada"iniciação".
Uma noite, sonhei com coelhos e gatos, busquei o significado desses símbolos e a pesquisa levou-me à Deusa da Lua, a associação com o sagrado feminino.
Em tudo aparecia a imagem da lua, os poemas referentes à lua...
De página em página (pesquisando sempre), deparei-me com esse maravilhoso blog e estou fascinada com tanta informação.
Não apenas informação para a mente, mas sobretudo para a alma.
Sou uma poetisa solitária, em busca de meus caminhos e de minhas verdades. Por mais que eu me dedicasse à poesia, às causas dos injustiçados, algo em mim carecia de explicação e de alento.
*
Foi aqui, em lágrimas, lendo e sentindo essa energia que pude compreender.
É tempo de resgatar minha feminilidade, minha condição sagrada.
Obrigada...amor e luz a todos. "
Edilene

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