CÁ FICO deixou um novo comentário na sua mensagem
"A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA AS MULHERES NA POLÍTICA..."
"Não tem a ver com ser mulher...ou esquece-se que a Ministra da educação também é mulher? a chefe laranja não serve para liderar....ponto final..."
Esclareço, meu caro que essa violência é muito subtil e você como homem não a percebe...ALÉM do mais eu não tenho a mania da perseguição. Nem gosto da vitimização! E esclareço o assunto porque há de facto um aspecto que deixei pouco claro:
- É que sendo o discurso da mulher diferente, no modo e na energia ou postura, se a mulher tiver um mínimo de honestidade, como julgo ser o caso desta senhora, por mais "masculina" que a dita política seja de cabeça e a sua expressão agressiva ou seca, há sempre uma parte que não consegue deixar de ser Mulher...e expressar sentimentos e verdade!
Na política, porém só serve gente oportunista e as mulheres que matem ursos e javalins, caçadoras de salto alto e saia travada, que gostem de armas ou que andem à pesca...como a menina Pallin, essa para si seria uma boa lider dos americanos?!
Mas essas não são as verdadeiras mulheres, que há muito poucas, são os protótipos que os homens adoram, são as suas crias...não são insufláveis, mas são quase...
Quer você queira quer não, mesmo a ministra da educação é mais atingida porque ninguém, homens ou mulheres, suportam serem mandados por uma mulher! Basta que esta se destaque, independentemente de ter ou não razão...
A Visão da mulher e a forma como ela reage, é diferente da do homem, por mais que tenha sido engolida e anulada pelo modelo de mulher patriarcal. De qualquer modo os homens não suportam ser liderados por uma mulher por isso elas têm que ter todos os defeitos...olhe só os imbecis que por lá passaram e ninguém os ataca como atacam as mulheres. Acha que os santanáses, os meinezes ou mesmo os mais durões, são líderes ou são apenas mais uns tantos oportunistas cheios de ego à procura de tachos e protagonismo?
Quanto a nós, meu caro, devemos estar nos antípodas da percepção e compreensão do que é emergente e humano...e de mulheres & deusas então, você não entende mesmo nada...você está tão londe da mística da mulher como eu estou do nojo que é a política e as suas querelas e farsas!
Ponto final.
«««»»»
E já agora, se quiser, leia:
..."porque as mulheres têm sido transformadas em ninguém pela história oficial e maltratadas pela história real. Estamos acostumados a condenar com toda razão as atrocidades cometidas pelos fundamentalistas islâmicos contra as mulheres, mas não estamos tão acostumados a inteirar-nos, por exemplo, de que a Igreja Católica – que me formou; eu tive uma infância muito católica – proibiu durante sete séculos e meio, até há bem pouco tempo (até mil novecentos e vinte e pouco), que as mulheres cantassem nos templos.
E proibiu porque as vozes das filhas de Eva sujavam a pureza do ar.
Tão pouco estamos acostumados a inteirar-nos de que a revolução laica por excelência - a Revolução Francesa que chegou para fundar a igualdade de direitos no mundo - proclamou lá por 1793 a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mas quando uma militante revolucionária, chamada Olímpia de Gouche, propôs uma Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, a Revolução Francesa cortou-lhe a cabeça na guilhotina...
Eduardo Galeano, in Espelhos
Leia mais em: //www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15375
(enviado por uma leitora)
O SORRISO DE PANDORA
“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja.
Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto.
Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado
Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “
In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam
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