O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, novembro 26, 2008

O REGRESSO À MÃE E À NATUREZA

É A ÚNICA VIA DE SALVAÇÃO DA TERRA

A MATRIZ UNIVERSAL

“A Terra-Mãe, a Deusa-Mãe de todas as religiões posteriores, é sentida, (...) como matriz universal, como fonte ininterrupta de toda a criação. A morte, em si própria. Não é um fim definitivo, não é um aniquilação absoluta, tal como é por vezes concebida no mundo moderno. A morte, é assimilada à semente que, enterrrada no seio da Terra-Mãe, fará nascer uma planta nova. Pode assim falar-se de uma visão optimista da morte, pois a morte é considerada como um regresso à Mãe, uma reintegração provisória no seio materno. (...)

Eis porque, a partir do neolítico, encontramos o enterro em posição embrionária: os mortos são colocados na Terra numa atitude de embriões, como se esperasse a todo o momento regressarem à vida.” (...)

Mircea Eliade, diz ainda: “O que a Lua revela ao homem religioso (numa autêntica metafísica da Lua), é não somente que a Morte está indissociavelmente ligada à Vida, mas também, e sobretudo, que a morte não é definitiva, que é sempre seguida de um novo nascimento. É por tais razões que o culto da Grande Deusa-Mãe, a que estão ligados os dolmens da civilização megalitica, é um culto simultâneamente terrestre e lunar.”

“Representações ofídicas e astrais, como aqui das mais correntes nos dolmens deste período, nos poderá levar a supor que a Deusa era já adorada e cultuada como rainha do céu e da terra, mãe dos vivos e dos mortos, num culto inseparável de fertilidade e funerário: ainda, com o seu poder de fazer germinar os grãos e ressuscitar os mortos, ele surgirá na época do domínio, sob o nome de Atégina.”*
*Cita, Dalila Pereira da Costa, no seu livro “da Serpente à Imaculada”

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá Rosa,
Recebi este mail que envio para divulgação de uma iniciativa da UMAR e que também está associada à campanha brasileira "Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres" uma resposta do Brasil à campanha mundial UNIT TO END VIOLENCE AGAINST WOMEN.
abraço
M.lurdes

www.eunaosoucumplice.wordpress.com

Subject: Homens pelo fim da violência contra as mulheres: assine a petição

2008 tem sido um ano negro da violência doméstica em Portugal. Homicídios e tentativas de homicídio ultrapassam os números dos últimos 5 anos. Apesar de toda a consciencialização social, os dados apontam para um agravamento do problema. Urge, pois, enfrentá-lo com respostas mais eficazes.
Neste sentido, a UMAR lança uma campanha dirigida aos homens para que estes se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem publicamente dos seus actos.
A campanha "Eu Não Sou Cúmplice" tem o objectivo de mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.
Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência;
Se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir:
Assine a petição.
Assine! Divulgue!

www.eunaosoucumplice.wordpress.com

Anónimo disse...

M.Lurdes:

Gostei muito de a conhecer e espero que nos voltemos a encontrar!Eu fiquei com a impressão de que já a conhecia...

Obrigada pela sua preciosa informação. O trabalho da Umar é óptimo mas falta a consciencia da Mulher em si. Enquanto a mulher não tiver consciência da sua própria cisão ela não pode esperar do homem uma verdadeira fraternidade pois ela mesma continua dividida e contra as outras mulheres...se eu lhes falasse do que penso e como penso elas estariam contra mim...
pense nisso.

um abraço e até breve.

rosa leonor

Anónimo disse...

M.Lurdes:

Gostei muito de a conhecer e espero que nos voltemos a encontrar!Eu fiquei com a impressão de que já a conhecia...

Obrigada pela sua preciosa informação. O trabalho da Umar é óptimo mas falta a consciencia da Mulher em si. Enquanto a mulher não tiver consciência da sua própria cisão ela não pode esperar do homem uma verdadeira fraternidade pois ela mesma continua dividida e contra as outras mulheres...se eu lhes falasse do que penso e como penso elas estariam contra mim...
pense nisso.

um abraço e até breve.

rosa leonor