A MATRIZ UNIVERSAL
“A Terra-Mãe, a Deusa-Mãe de todas as religiões posteriores, é sentida, (...) como matriz universal, como fonte ininterrupta de toda a criação. A morte, em si própria. Não é um fim definitivo, não é um aniquilação absoluta, tal como é por vezes concebida no mundo moderno. A morte, é assimilada à semente que, enterrrada no seio da Terra-Mãe, fará nascer uma planta nova. Pode assim falar-se de uma visão optimista da morte, pois a morte é considerada como um regresso à Mãe, uma reintegração provisória no seio materno. (...)
Eis porque, a partir do neolítico, encontramos o enterro em posição embrionária: os mortos são colocados na Terra numa atitude de embriões, como se esperasse a todo o momento regressarem à vida.” (...)
Mircea Eliade, diz ainda: “O que a Lua revela ao homem religioso (numa autêntica metafísica da Lua), é não somente que a Morte está indissociavelmente ligada à Vida, mas também, e sobretudo, que a morte não é definitiva, que é sempre seguida de um novo nascimento. É por tais razões que o culto da Grande Deusa-Mãe, a que estão ligados os dolmens da civilização megalitica, é um culto simultâneamente terrestre e lunar.”
“Representações ofídicas e astrais, como aqui das mais correntes nos dolmens deste período, nos poderá levar a supor que a Deusa era já adorada e cultuada como rainha do céu e da terra, mãe dos vivos e dos mortos, num culto inseparável de fertilidade e funerário: ainda, com o seu poder de fazer germinar os grãos e ressuscitar os mortos, ele surgirá na época do domínio, sob o nome de Atégina.”*
*Cita, Dalila Pereira da Costa, no seu livro “da Serpente à Imaculada”
3 comentários:
Olá Rosa,
Recebi este mail que envio para divulgação de uma iniciativa da UMAR e que também está associada à campanha brasileira "Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres" uma resposta do Brasil à campanha mundial UNIT TO END VIOLENCE AGAINST WOMEN.
abraço
M.lurdes
www.eunaosoucumplice.wordpress.com
Subject: Homens pelo fim da violência contra as mulheres: assine a petição
2008 tem sido um ano negro da violência doméstica em Portugal. Homicídios e tentativas de homicídio ultrapassam os números dos últimos 5 anos. Apesar de toda a consciencialização social, os dados apontam para um agravamento do problema. Urge, pois, enfrentá-lo com respostas mais eficazes.
Neste sentido, a UMAR lança uma campanha dirigida aos homens para que estes se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem publicamente dos seus actos.
A campanha "Eu Não Sou Cúmplice" tem o objectivo de mobilizar as energias masculinas para esta batalha dos direitos humanos que está longe de estar ganha.
Se repudia toda e qualquer violência contra as mulheres, comprometendo-se na consciencialização e intervenção social da sociedade para a igualdade de género e promoção de uma cultura de não violência;
Se apela a todos os homens que não sejam cúmplices e testemunhas passivas da violência contra as mulheres, faça-se ouvir:
Assine a petição.
Assine! Divulgue!
www.eunaosoucumplice.wordpress.com
M.Lurdes:
Gostei muito de a conhecer e espero que nos voltemos a encontrar!Eu fiquei com a impressão de que já a conhecia...
Obrigada pela sua preciosa informação. O trabalho da Umar é óptimo mas falta a consciencia da Mulher em si. Enquanto a mulher não tiver consciência da sua própria cisão ela não pode esperar do homem uma verdadeira fraternidade pois ela mesma continua dividida e contra as outras mulheres...se eu lhes falasse do que penso e como penso elas estariam contra mim...
pense nisso.
um abraço e até breve.
rosa leonor
M.Lurdes:
Gostei muito de a conhecer e espero que nos voltemos a encontrar!Eu fiquei com a impressão de que já a conhecia...
Obrigada pela sua preciosa informação. O trabalho da Umar é óptimo mas falta a consciencia da Mulher em si. Enquanto a mulher não tiver consciência da sua própria cisão ela não pode esperar do homem uma verdadeira fraternidade pois ela mesma continua dividida e contra as outras mulheres...se eu lhes falasse do que penso e como penso elas estariam contra mim...
pense nisso.
um abraço e até breve.
rosa leonor
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